No extremo norte do Vale Sagrado, Ollantaytambo é rara, se não única, localizada no Peru.
Ollantaytambo é uma fortaleza enorme a 50 quilômetros de Machu Picchu. A cidadela serviu como um templo em um passado remoto desconhecido e como fortaleza pelos conquistadores espanhóis no séc. XVI. Por razões desconhecidas, todo o trabalho parou súbita e misteriosamente neste grande sítio. Quando os espanhóis perguntaram aos nativos se foram eles que haviam construído a grande fortaleza, os nativos riram dos espanhóis.
Terraços incas (esquerda) e megalítico na parede
(direita) do sítio pré-inca .
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Megalítico pré-Inca cantaria em Ollantaytambo |
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Muro dos Seis Monolitos. |
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Terraços de Pumatallis. |
As principais pedreiras de Ollantaytambo foram localizadas em Kachiqhata, um barranco sobre o rio Urubamba cerca de 5 quilômetros da cidade. O site apresenta três principais áreas de pedreiras: Mullup'urku, Kantirayoq e Sirkusirkuyoq, todos eles, contendo blocos de riolito que foram levados para os edifícios do Templo morro acima . Uma elaborada rede de estradas e rampas conecta-se com as áreas do edifício principal.
Tecnologia de Pedra
O Templo do Sol (acima) foi construído com enormes pedregulhos de pórfiros vermelhos (granito rosa). A pedreira é chamada de Kachiqhata e está localizado a cerca de 4 km do vale, olhando pelo lado de cima a sudoeste das montanhas. As pedras foram esculpidas parcialmente nas pedreiras, e escavadas até o fundo do vale. Para atravessar o rio Quechuas construíram um canal artificial paralelo ao leito natural do rio que servia para desviar água do rio de acordo com a conveniência. Portanto, enquanto a água flui através de um canal a outra parte ficava seca, assim pedras podiam ser levadas para o outro lado do vale. Mais ainda, as pedras foram transportadas para o ponto superior onde o templo se erguia usando o plano inclinado que é algo como uma estrada de silhueta claramente vista ao fundo do vale.
A teoria vigente é a de que eles utilizaram pedras cilíndricas como rodas, cordas de couro, alavancas, polias, e a força braçal de centenas e até milhares de homens. Hoje, no caminho da pedreira ao templo ainda existem dezenas de pedras enormes que as pessoas conhecem como "pedras cansadas", porque acredita-se que eles jamais poderiam ser transportadas ao seu destino; essas pedras são a razão pela qual alguns autores afirmam que o Templo do Sol ficou inacabado quando a invasão espanhola ocorreu.
Blocos maciços, multi-facetados foram precisamente agrupados e interligados
em padrões definidos, de modo a suportar os efeitos de terremotos.
Os cientistas especulam que o processo de alvenaria pode ter funcionado assim: depois de esculpir a forma desejada da primeira pedra elas eram montadas no local, os pedreiros, de alguma forma suspendiam a pedra em um andaime. Eles teriam então que traçar um padrão na pedra, a fim de esculpir a forma de quebra-cabeças que se encaixam perfeitamente. Depois de traçar o padrão, eles esculpem a pedra e dão forma, para obter a forma geral elas eram lixadas com precisão. Evidentemente, a descrição técnica aqui apresentada é puramente especulativa. O método poderia ter funcionado na prática, mas isso não significa que esta é a forma como os pedreiros de Quechua fizeram, nem os especialistas em corte de pedras atuais fazem a mínima ideia de como foi feito.
Como esses blocos titânicos de pedra trazidos para o cume do monte foram trazidos das pedreiras por quilômetros de distância? Como eles foram cortados e montados? Como foram levantados e colocados no lugar? Ninguém sabe, ninguém pode sequer imaginar. Alguns arqueólogos e cientistas, querem nos fazem acreditar que esses povos antigos fizeram tudo isso utilizando ferramentas de pedra e bronze. Tal explicação é tão absurda, que nem sequer é digna de consideração. Nada foi encontrado, qualquer ferramenta ou utensílio de pedra que comprove essas afirmações.
Civilizações antigas A.
Em 1986 Jean-Pierre Protzen, afirma que Verrills estava errado. Ele foi para Cuzco e mostrou como pedras do rio podem ser usadas como martelos e moldadas na forma desejada.
"Parece que a técnica inca de encaixe dos blocos de forma justa e precisa baseou-se largamente em tentativa e erro. É um método laborioso, particularmente quando se considera o tamanho de algumas das pedras em Sacsahuaman ou Ollantaytambo. O que deve ser mantido em mente, no entanto, é que o tempo e a força de trabalho eram provavelmente de pouco interesse para os incas, que não têm uma noção europeia de tempo e tinha muito trabalho e tributos dos povos conquistados à sua disposição. "
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Teria sido este monólito esculpido com ferramentas de pedra?
, em sua série de livros que começam com Chariots of the Gods (Eram os Deuses Astronautas?) teorizou que as obras construídas com pedra-Andina teriam sido obra dos deuses dos povos nativos que teriam vindo das estrelas e visitaram a terra há muito tempo, trazendo civilização, cultura e conhecimento para o homem primitivo. A comunidade científica simplesmente o ridicularizou.
Seus livros levantam questões que vão além das teorias convencionais e desvendam os mistérios em torno dos antigos monumentos da Terra que parecem desafiar a explicação racional, mesmo nos dias de hoje.
Todo mundo que já viu os monumentos do Egito, Mesopotâmia, América do Sul e muitos lugares antigos testemunhou a habilidade surpreendente com que estes monumentos foram construídos. O ajuste a precisão do corte desses grandes blocos de pedra é incrívelmente precisa, tanto no Velho Mundo como no Novo. É difícil de acreditar, que tudo isso foi feito por trabalho manual. Este link muito interessante, Tecnologia da Pedra Antiga , inclui também as teorias de Davidovits, Professor do Instituto geopolimérico na França.
Em suma, sua criativa teoria é que os 2 milhões de blocos de calcário que compõem o núcleo da pirâmide de Chufu (Quéops), não foram cortados, mas o calcário foi dissolvido em água, levado para o local de construção em pequenas porções e, em seguida, os blocos foram fundidos. Ainda mais absurdas são suas idéias sobre as paredes e a precisão de ajuste dos Incas: ele apresenta uma técnica para suavizar a pedra através da utilização de extratos de plantas ácidas!
Arqueologia por satélite
Milhares de possíveis cidades antigas foram descobertas por arqueólogos usando computadores para analisar imagens de satélites.
O pesquisador Jason Ur afirma já ter avistado nove mil pontos em potencial de antigos assentamentos humanos no norte da Síria, por exemplo.
Os computadores são usados para analisar as imagens em busca de descoloração do solo e barreiras no solo. Ur comenta que pesquisas nessas áreas, usando outros meios, levariam a vida inteira. Com a tecnologia, ocupações humanas de sete ou oito mil anos atrás ficam visíveis milhões de vezes mais rápido.
De acordo com Ur, a tecnologia removeu a subjetividade e permitiu que áreas muito maiores fossem analisadas. Os nove mil locais possíveis foram identificados em uma área de 23 mil quilômetros quadrados. Resta saber o que os céus reservaram para nós aqui na Terra quando as escavarmos
Autor do best-seller Eram os Deuses Astronautas?, livro que ficou famoso nos anos 1970 ao levantar a hipótese da vinda de seres extraterrestres a terra primitiva e a consequente adoração dos nativos terrestres a esses seres que imediatamente os tomaram como sendo deuses que desceram a Terra. Däniken passou a ser considerado um dos escritores mais reconhecidos mundialmente, chegando a lançar 28 livros, todos traduzidos para 32 línguas e vendido mais de 62 milhões de exemplares.
Seu interesse em desvendar enigmas históricos começou quando passou a ler escritos indianos antigos que falavam de seres vindos do céu em suas máquinas de fogo, (vimanas) em meio a tanta fumaça e ruídos. A partir daí, Däniken começou a se questionar: se nossos antepassados mencionavam esses seres estelares que nos visitavam como não sendo deuses, o que seriam então? Ao longo dos anos, Däniken lançou seu primeiro best-seller, “Eram os deuses astronautas?", 1966, mas só depois desse sucesso foi que Däniken passou a estudar de forma autodidata e a coletar informações sobre os mistérios que intrigam a humanidade.
“Eram os Deuses Astronautas? (Chariots of the Gods?, em inglês) é um livro escrito em 1968 por Von Däniken, onde o autor especula a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de influencias alienígenas que para cá teriam se deslocado.
Von Däniken apresentou como provas as incríveis coincidências entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outras maravilhas do planeta. Ele também levanta a teoria de cruzamentos entre os extraterrestres e espécies primatas, gerando a espécie humana.
Dizia o autor também que esses extraterrestres eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem a explicação do título do livro.
Por seu incrível poder de persuasão, unido à época lançada – um ano antes do homem ir à Lua -, Von Däniken conseguiu vender milhares de livros e convencer muitos leitores.
As teorias defendidas neste e em outros livros de Däniken ainda são tema de discussão, leiga ou acadêmica, contrária ou favorável. Alguns autores exploram o tema da teoria dos astronautas antigos”.
Documentário de 1968
Esta é a versão cinematográfica do grande clássico "Eram os Deuses Astronautas?", de Erich von Däniken. Eram os Deuses Astronautas? (Erinnerungen an die Zukunft, no original alemão) é um livro escrito em 1968 pelo suíço Erich von Däniken, onde o autor teoriza a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas que para cá teriam se deslocado. Von Däniken apresentou como provas ligações entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outros grandes mistérios arquitetônicos. Ele também cria uma teoria de cruzamentos entre os extraterrestres e espécies primatas, gerando a espécie humana.
Dizia o autor também que esses extraterrestres eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem a explicação do título do livro.
Documentário de 2009 que retomou a discução em uma exitosa série que
já está na 4ª Temporada no canal pago: History Channel.
Alienígenas do Passado (Carruagens, deuses e além) esse fez tanto
sucesso que o History produziu mais 5 episódios e
continua até hoje na IV Temporada.
continua até hoje na IV Temporada.
De Volta às Estrelas
Deuses, Espaçonaves e Terra
Eram os Deuses Astronautas?
O Dia em que os Deuses Chegaram
O Ouro dos Deuses (Ilustrado)
Os Olhos da Esfinge
Profeta do Passado
Somos Todos Filhos dos Deuses
Viagem a Kiribati
Semeadura e Cosmo
A Odisséia dos Deuses
A Chegada dos Deuses
A História Está Errada (2010)
O Retorno dos Deuses
Aparições
O Grande Enigma
Será Que Eu Estava Errado?
As Provas de Däniken
Sim, Eram Os Deuses Astronautas
Em abril de 2003, um pesquisador alemão disse ter encontrado no sul do Iraque o túmulo do rei mítico Gilgamesh, de Uruk (Suméria), cuja lenda foi contada na primeira obra literária da história, escrita entre 3000 a.C. e 2500 a.C.
No livro, Gilgamesh, rei de Uruk —"cidade de poderosas muralhas"— é enterrado sob o Eufrates, numa tumba construída logo após sua morte, quando o curso do rio teria se dividido.
Jorg Fassbinder, do Departamento de Monumentos Históricos da Bavária, em Munique, disse à BBC que sua equipe encontrou nos arredores da cidade, onde antes estava o leito do Eufrates, uma construção que poderia ser comparada a de uma tumba.
O que mais fascina os pesquisadores diante do rei de Uruk —cuja real existência discute-se até hoje— é o caráter épico da obra. Além disso, um dos capítulos descreve um dilúvio muito semelhante ao da Bíblia, o que leva muitos pesquisadores a acreditar que a tradição judaico-cristã teria se baseado na cultura suméria.
A Epopeia de Gilgamesh
Na cidade de Nipur, que fica 150 km ao sul de Bagdá, foi encontrada uma biblioteca sumeriana inteira. Lá havia mais de 50 000 tabuinhas com inscrições cuneiformes feitas no Terceiro Milênio a.C. e uma biblioteca com 20 000 volumes, que incluem obras sobre direito, ciência, religião.
O alfabeto sumério só foi decifrado no século 19, o principal dialeto Sumério foi o emergir ou língua principesca, embora outros tipos fossem usados pelas mulheres e pelos eunucos.
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Tábua com inscrição em acadiano. |
Seu registro mais completo provém de uma tábua de argila escrita em língua acádia do século VIII a.C. pertencente ao rei Assurbanipal, tendo sido no entanto encontradas tábuas que datam do século XX a.C., sendo assim o mais antigo texto literário conhecido, e seria o equivalente mesopotâmico de Noé. A primeira tradução moderna foi realizada na década de 1860 pelo estudioso inglês George Smith. A primeira tradução feita a partir do original para o português, foi feita pelo Professor Emanuel Bouzon da PUC-Rio.
Na região de Sumer, por volta do terceiro milênio, havia pelo menos doze importantes cidades-estado, cada qual murada e com seus deuses e seu rei. As mais conhecidas são Ur, Eridu, Lagash, Uma, Adab, Kish, Sipar, Larak, Nipur, Larsa.
Existe um documento, escrito quase mil anos após a morte do rei Etana (3º Milênio a.C.) que registra o nome da maioria dos governantes da Suméria. Desta lista o mais famoso foi Gilgamesh, rei de Uruk, herói mitológico, quinto rei da primeira dinastia a ter o poder em Uruk, depois do dilúvio. Ele é praticamente um mito, seus feitos foram narrados em diversas línguas e talvez tenha sido ele o inspirador da figura de Hércules, o herói grego. Não há descobertas conclusivas sobre ele, mas é citado na Lista como tendo sido um rei e documentos atestam sua vitória sobre as cidades de Kish e Ur. Foi celebrado posteriormente pelas construções que realizou, e por ter trazido de volta o conhecimento perdido de diversos cultos para Uruk, após seu encontro com Utnapishti(o Noé sumério). A história é conhecida por todo o mundo, em diversas traduções, e seu protagonista, Gilgamesh, se tornou um ícone da cultura popular.
A epopeia de Gilgamesh narra a história do rei Gilgamesh de Uruk, dois-terços deus, um-terço humano. Este rei fora um grande conquistador, mas também um governante opressor, razão pela qual os deuses enviaram o gigante Enkidu para detê-lo em sua tirania. Após um confronto inicial, contudo, Enkidu e Gilgamesh se tornaram amigos. Em uma de suas aventuras juntos, Enkidu e Gilgamesh precisam enfrentar o Toudo dos Céus, enviado pela deusa suméria Inanna como punição por uma ofensa. Enkidu consegue derrotar o monstro, o que não impede que este seja amaldiçoado e morto pelos poderes de Inanna. Gilgamesh, aterrorizado diante da morte, se embrenha numa jornada pela busca da imortalidade. Ziusudra (Utnapishtim), sobrevivente do episódio do dilúvio, adverte Gilgamesh que ele só poderia se tornar imortal após encontrar a árvore da vida e, embora Gilgamesh consiga obte-la, ao final da epopéia ela é roubada por uma cobra, tornando a jornada do rei de Uruk uma empreitada vã.
Encontradas pipocas milenares no Peru
Descoberta arqueológica leva peritos a concluir que pipocas como a que comemos no cinema já eram consumidas no Peru em 4700 a.C..
A conclusão foi tirada por uma equipe do Museu de História Nacional do Instituto Smtihsonian, sediado em Washington, liderada pela investigadora Dolores Piperno.
Os dados inferidos a partir dos restos fossilizados de milho descobertos nas escavações arqueológicas de Paredones e Huaca Prieta mostram que os antigos habitantes destas áreas usavam diversos métodos para obter as pipocas.
Segundo os investigadores americanos e peruanos que conduziram este estudo, o milho foi domesticado há 9 mil anos no México, mas não se esperava uma evidência tão antiga do seu consumo na América do Sul. O estado das espigas encontradas sugere que eles preparavam e comiam o milho de muitas formas, entre elas como farinha e pipoca.
Alguns dos mais antigos vestígios arqueológicos conhecido do milho datam de entre 6.700 a 3.000 a.C. e foram encontrados em Paredones e Huaca Prieta, dois sítios localizados na costa norte do Peru.
O milho foi domesticado primeiramente no México cerca de 9.000 anos atrás a partir de uma gramínea selvagem chamada “teosinte”. Os nossos resultados mostram que apenas alguns milhares de anos mais tarde o milho chegou à América do Sul, onde a sua evolução começou e deu origem a variedades diferentes, que são agora comuns na região andina. Compreender as transformações operadas nas características das espigas e dos grãos que levou a centenas de espécies de milho conhecidas hoje, bem como onde e quando cada um delas se desenvolveu
Espanto dos investigadores
As muitas formas e moldes encontrados para trabalhar o milho espantaram os investigadores, pela sofisticação da variedade e até porque as pipocas seriam utilizadas, tal como nos dias de hoje, como um suplemento para as principais utilizações do milho.
Dolores Piperno revelou mesmo, em declarações reproduzidas pela "BBC News", que a descoberta só pode levar à conclusão de que "os agricultores peruanos gostavam de experimentar e deixar crescer coisas bem peculiares para a época".
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