Em 2011, tivemos descobertas arqueológicas que foram destaque no mundo inteiro. Algumas mais sérias, como um acampamento romano que pesquisadores alemães levaram 100 anos para descobrir. Mas outras que não levam muita fé, como um cineasta canadense que diz ter descoberto os pregos da crucificação de Jesus Cristo. Veja a seguir algumas das principais descobertas feitas neste ano.
1 - A praia de Preveli é um dos dois locais onde objetos foram encontrados
Arqueólogos encontraram evidências na ilha grega de Creta de que humanos já conseguiam navegar há pelo menos 130 mil anos. O anúncio da descoberta foi feito pelo Ministério da Cultura da Grécia. As informações são da agência AFP.
Segundo o ministério, os pesquisadores encontraram ferramentas de pedra e machados na ilha - que já era uma ilha na época, o que indica que os moradores do local tiveram que usar barcos para chegar a Creta.
As ferramentas foram encontradas em 2008 e 2009. Conforme o ministério, a descoberta indica que o ser humano era capaz de navegar "dezenas de milhares de anos" antes do estimado.
2 - Homem diz ter achado pregos usados na crucificação de Jesus
O cineasta canadense Simcha Jacobovici afirma em um novo documentário ter descoberto os pregos da crucificação de Jesus Cristo. Jacobovici, contudo, já enfrenta críticas de pesquisadores, que afirmam que o filme não passa de um golpe publicitário. As informações são do site do jornal britânico The Guardian.
"O que estamos trazendo ao mundo é o melhor argumento arqueológico já feito de que dois dos pregos da crucificação foram encontrados", diz o cineasta à agência Reuters. "Se eu tenho 100% de certeza de que são eles? Eu não tenho".
O filme Nails of the Cross (Pregos da Cruz, em tradução livre) sugere que as supostas relíquias foram encontradas na tumba do alto sacerdote Caifás que, de acordo com o Novo Testamento, enviou Jesus à morte ao entrega-lo aos romanos. Jacobovici recebeu a ajuda de um antropólogo, especialista em pesquisa de ossos antigos, durante a investigação.
O cineasta afirma que a história indica que os pregos encontrados foram usados na crucificação "e, como Caifás é a única associação com a crucificação de Jesus, (...) isso parece implicar que esses são os pregos".
A Autoridade de Antiguidades de Israel, que supervisionou a escavação da tumba, diz duvidar que no sítio foi enterrado Caifás e afirma que pregos são comumente encontrados nesse tipo de local. "Não há dúvida de que o talentoso diretor Simcha Jacobovici criou um interessante filme com um verdadeiro achado arqueológico em seu centro", disse um porta-voz da autoridade. "Mas a interpretação apresentada não tem base em achados arqueológicos ou de investigação."
3 - Arqueólogos descobrem ruínas de prédio público da época bizantina
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| Arqueólogos acreditam que as ruínas encontradas sejam de uma igreja |
Arqueólogos israelenses encontraram durante escavações na cidade histórica de Acre uma antiga estrutura que, segundo todos os indícios, trata-se do primeiro imóvel de uso público da época bizantina na Terra Santa (324 d.C. a 638 d.C.).
Anunciada no domingo pela Autoridade de Antiguidades de Israel, a descoberta data de aproximadamente 1,5 mil anos atrás, período que deixou inúmeras ruínas e artefatos perdidos por toda a Terra Santa, mas do qual até agora não se conhecia nenhum em Acre, cidade situada no litoral norte do país, próxima à fronteira com o Líbano.
"É possível que seja uma igreja", indicou em comunicado a arqueóloga Nurit Feig, diretora do projeto. Segundo ela, o prédio sofreu danos devido aos trabalhos de construção de um novo centro comercial, que não tinham sido coordenados com a Autoridade de Antiguidades de Israel. A legislação israelense exige que este organismo supervisione todo projeto de grande envergadura, especialmente em áreas sensíveis como a da jazida arqueológica de Tel Acre, onde foi achada a estrutura.
"Até agora, a cidade era conhecida pelas fontes cristãs que mencionavam como seu bispo participou da formulação da nova religião (cristianismo)", acrescentou Feig sobre o que ela chamou de "primeira evidência concreta no terreno" desse relato.
Do período bizantino, foram encontradas há anos em Acre residências privadas junto ao mar, mas até agora não se tinha encontrado nenhum imóvel público que ilustrasse a vida diária da sociedade da época. O solo de uma das salas do complexo descoberto neste fim de semana estava recoberto por um mosaico e, no pátio exterior, há um poço.
A cidade de Acre é mais conhecida por seu glorioso passado marcado pelas Cruzadas - do qual restam dois abrigos templários -, assim como por seu passado islâmico e turco, com imponentes mesquitas, recintos banho turco e até uma fortaleza mais recente.
O impressionante imóvel descoberto no domingo é feito de pedra, com ornamentações em mármore, o que, somado aos abundantes restos de azulejos, vasos de cerâmica e moedas, indica que se tratava de um lugar público e, talvez, sede do bispo da cidade em tempos bizantinos.
Fundada há cerca de 3,5 mil anos, a chamada "Akko" em hebraico e "Aqa" em árabe representa uma das cidades mais antigas da região e recebeu seu nome de Akko durante a terceira cruzada, no final do século XII, ficando para sempre ligada aos cavaleiros cristãos que lutaram na Terra Santa.
No entanto, textos cristãos muito antigos indicam que há séculos os bispos de Acre e Caesarea - outra cidade na costa mediterrânea em Israel, cerca de 50 km mais ao sul - costumavam participar de encontros internacionais que serviram para definir as primeiras doutrinas cristãs.
Segundo Feig, a escassez de ruínas bizantinas se deve às numerosas conquistas que a cidade sofreu nos séculos posteriores e à influência dessas outras culturas que foram ocupando-a.
Por sua localização estratégica e seu porto, Acre foi durante séculos um importante centro cosmopolita. Ruínas de todas as culturas que passaram pelo local podem ser facilmente observadas pelas ruas da parte antiga da cidade, declarada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade em 2008.
Tal cosmopolitismo Acre herdava desde a época da Grécia Antiga, de quando também foram encontradas ruínas características do levante Mediterrâneo como ânforas da ilha de Rodes que levam o nome de seus governadores. Lugar mais sagrado da crença Bahai, a cidade se caracteriza atualmente pela diversidade social, com uma população mista judaico-árabe que, ao todo, chega a 46 mil pessoas.
4 - Arqueólogos acham 370 tumbas incas a 3,7 mil m de altitude
Arqueólogos peruanos começaram a catalogar 370 tumbas incas encontradas nos Andes a cerca de 3,7 mil m de altitude. Os pesquisadores dizem que há tumbas quadradas, circulares, muradas e que algumas estão em buracos ou sob pisos de pedra.
Especialistas afirmam que o sítio arqueológico tem entre 500 e 600 anos e que algumas das tumbas ainda contêm os restos mortais dos falecidos, dentro de cestas de vime.
"Os indivíduos tinham funerais característicos e as cestas eram feitas de acordo com o volume dos corpos ", afirmou Jorge Atauconcha, chefe do sítio arqueológico de Chumbivilcas.
5 - Arqueólogos acham ossuário da neta de Caifás em Israel
Arqueólogos israelenses descobriram um ossuário de 2 mil anos de antiguidade que dizem pertencer à neta de Caifás, sumo sacerdote a quem o Novo Testamento atribui a responsabilidade pela condenação e crucificação de Jesus pelos romanos.
A descoberta foi entregue à Autoridade de Antiguidades de Israel há três anos, após seu roubo por profanadores de tumbas antigas, mas somente agora os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv e da de Bar-Ilan confirmaram sua autenticidade.
Em seu exterior, o ossuário tem gravado em aramaico - língua vernácula da região naquela época - a inscrição "Miriam, filha de Yeshua, filho de Caifás, sacerdote de Maaziah da Casa de Imri". "A importância da inscrição está na referência aos ancestrais da morta e na referência à conexão entre eles e a linhagem sacerdotal de Maaziah e a Casa de Imri", declararam os pesquisadores em comunicado.
A pesquisa indica que o ossuário de sua descendente provinha de uma caverna funerária no Vale de Elá, onde eram as planícies da Judéia, cerca de 30 km ao sudoeste de Jerusalém. Os ossuários da região são pequenos cofres que os judeus costumavam utilizar nos séculos I e II para um segundo enterro de seus parentes e onde costumavam depositar unicamente seus ossos.
O cofre que chegou às mãos da Autoridade de Antiguidades está decorado na parte frontal com um estilizado motivo floral, em cima do qual está gravada a inscrição que revela a identidade da morta. Maaziah é o último elo da linhagem dos 24 grandes sacerdotes que serviram no Templo de Jerusalém, e mesmo mencionado no Antigo Testamento, a descoberta representa a primeira referência epigráfica descoberta sobre essa personagem.
Por ter sido extraído sem registro científico, a análise do cofre foi prolongada e exaustiva a fim de determinar tanto sua autenticidade como a da inscrição.
6 - Restos de guerra de 2 mil anos são descobertos em Jerusalém
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| Espada de legionário romano foi encontrada em túnel em Jerusalém |
Arqueólogos afirmam ter descoberto artefatos de uma guerra que ocorreu em Jerusalém por volta de 70 d.C., quando os romanos dominavam a região. Os cientistas apresentaram uma espada de um legionário romano e uma bainha encontradas em um túnel. As informações são da agência AP.
A revolta contra Roma teria levado à destruição do Segundo Templo de Jerusalém e boa parte da cidade. Contos indicam que os judeus rebeldes fugiram para túneis em uma tentativa fracassada de fugir dos soldados.
Eli Shukron, da Autoridade de Antiguidades de Israel, afirma que foram descobertas ainda lamparinas, potes e uma chave de bronze. Ele acredita que boa parte dos itens foi deixada pelos rebeldes.
7 - Tesouro bizantino é achado em lamparina na Síria
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| Segundo a agência oficial de notícias Sana, o tesouro é da época bizantina |
Escavações do departamento de arqueologia da cidade de Tartus, na Síria, levaram à descoberta de objetos pertencentes a diversas épocas históricas. Entre os achados, os arqueólogos destacam 57 moedas de ouro que estavam dentro de uma lamparina de barro. As informações são da agência oficial de notícias Sana.
Segundo a agência, a lamparina foi encontrada quando os cientistas examinavam uma parede de 70 cm de profundidade. Os pesquisadores afirmam que as moedas de ouro são do período bizantino.
O departamento diz que foram encontrados ainda sepulturas, paredes e mosaicos durante as escavações.
8 - Arqueólogos egípcios encontram peças de mais de 2,5 mil anos
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| A descoberta data da época do faraó Apries, da 26ª Dinastia (589-570 a.C.) |
Uma equipe de arqueólogos egípcios descobriu uma esteira que data da época do faraó Apries, da 26ª Dinastia (589-570 a.C.), na província de Ismailiya, ao leste do Cairo, informou nesta terça-feira o Conselho Supremo de Antiguidades. A peça consta de duas partes de pedra arenosa que têm esculpidos em hieróglifos o nome do faraó Apries, quinto monarca da 26ª Dinastia, disse o secretário-geral da instituição, Mohammed Abdel Maqsud.
Em comunicado, o pesquisador afirmou que a descoberta da esteira, que tem várias inscrições em hieróglifos, aconteceu em uma jazida arqueológica situada no lado oeste do Canal de Suez. A equipe do Conselho Supremo de Antiguidades iniciou há três anos as escavações nessa jazida e já chegou a várias descobertas históricas.
O chefe do conselho lembrou que as descobertas arqueológicas na jazida comprovam que ela não era só uma antiga fortaleza militar de mercenários gregos, mas um assentamento egípcio que foi construído pelo faraó Psamético I, segundo rei da dinastia. Ele explicou que há dois anos foi descoberto um grande conjunto de armazéns na região, além de olaria de fabricação local e importada das ilhas do leste da Grécia, o que revela os prósperos laços comerciais que os egípcios mantiveram com os gregos.
9 - Arqueólogos mexicanos descobrem palácio maia de 2 mil anos
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| A construção é a mais antiga já encontrada nesta região do México |
Um grupo de especialistas descobriu um palácio maia com cerca de 2 mil anos de antiguidade no sítio arqueológico Plan de Ayutla, no estado mexicano de Chiapas, indica em comunicado o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH). "A descoberta constitui a primeira evidência arquitetônica de uma ocupação tão avançada entre as antigas cidades maias da bacia do Alto Usumacinta (no município de Ocosingo)", diz a nota do INAH.
A instituição destacou que, nesse sítio arqueológico da selva Lacandona, foram encontradas evidências do palácio maia de princípios da nossa era, que deve ser aberto ao público no ano que vem. O diretor do projeto, Luis Alberto Martos, explicou que esta nova descoberta foi localizada em um pátio fundo situado na Acrópole norte do sítio arqueológico, que representa a primeira evidência de uma ocupação avançada entre 50 a.C. e 50 d.C., entre as antigas cidades maias no Alto Usumacinta.
Martos acrescentou que, até agora, as evidências mais antigas eram do ano 250 d.C., embora existissem restos cerâmicos de pelo menos um século antes. Segundo ele, o palácio descoberto está conformado "por quartos com muros de quase um metro de largura, cujas esquinas são arredondadas, um traço precoce da arquitetura maia".
10 - Após 100 anos, arqueólogos acham acampamento romano estratégico
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| Wolfgang Kirsch mostra moeda encontrada no acampamento romano. Segundo especialista, arqueólogos procuravam o local há mais de um século. |
Nas margens do rio Lippe, na região alemã da Westfália, foram descobertos os restos de um grande acampamento romano estratégico que fechava a linha defensiva do local e servia de entrada para a antiga Germânia até o rio Elba.
Wolfgang Kirsch, diretor do Instituto Arqueológico de Westfália Lippe (LWL), informou que os especialistas levaram mais de um século procurando este acampamento, que tem o tamanho de sete campos de futebol e está situado a 30 km da cidade de Dortmund, no oeste da Alemanha.
Dessa base, os soldados controlavam o rio Lippe, "uma das importantes regiões logísticas para os conquistadores romanos", disse Kirsch, que considerou a descoberta como "sensacional para a investigação da época romana em Westfália".
O acampamento estava localizado próximo de onde atualmente é a cidade de Olfen e era o único que faltava para ser descoberto dos cinco grandes assentamentos militares romanos na região, com funções de abastecimento e defesa.
Para conquistar as terras livres da antiga Germânia e avançar as fronteiras do Império até o rio Elba, as forças do imperador Augusto entraram no território a ser conquistado através do rio Lippe, usado como meio de transporte.
O último grande acampamento romano na região foi descoberto em 1968 perto de Paderborn. Desde então, as pesquisas arqueológicas se intensificaram para encontrar o assentamento próximo a Olfen.
"Era como buscar a peça de um quebra-cabeça", disse Kirsch, que comentou que o acampamento descoberto fecha a lacuna dos assentamentos romanos na região, separados entre si por cerca de 18 km, o que equivalia a um dia de caminhada de uma tropa de soldados armados com todos seus pertences.
Kirsch acrescentou que as primeiras pistas sobre a localização do acampamento surgiram há três anos, quando arqueólogos descobriram moedas de cobre em um campo e escavações de prova posteriores encontraram restos de cerâmica e de uma cerca de madeira.
O acampamento romano de Olfen foi supostamente construído no início da ocupação da Germânia na margem direita do rio Reno, na época das campanhas bélicas de Druso, na última década antes do começo de nossa era.
Descobertas que ajudaram a redescobrir a civilização Suméria
Até meados do sec. XIX, acreditava-se que o berço das civilizações mesopotâmicas era a Babilônia, até que duas importantes descobertas arqueológicas ajudaram a traduzir e entender o verdadeiro berço das civilizações da mesopotâmia, a Suméria, que até então eram conhecidos como povos babilônios.
A Pedra de Behistun
Descoberto pelo inglês Robert Sherley em 1598 durante uma missão diplomática para a Pérsia, a pedra de Behistun é uma inscrição multilingue de autoria de Dario, o Grande.
A inscrição começa com a autobiografia de Dario e continua a descrever vários eventos após a morte de Ciro, o Grande e Cambises II. Bem como a Pedra de Roseta, a Pedra Behistun inclui a mesma passagem em três línguas escritas cuneiformes: persa antigo, elamita e babilónico.
O texto foi traduzido por fases através de Georg Friedrich Grotefend (persa antigo), Sir Henry Rawlinson, Hincks Edward, Oppert Julius, Henry William Fox Talbot e Edwin Norris.
Importância
Não só a inscrição nos faz ver a mente de Dario, o Grande, mas também foi instrumental na abertura da escrita cuneiforme.
Arqueólogos ganharam uma maior compreensão das civilizações como a Suméria, Akkadia, Pérsia e Assíria por possibilitar decifrar as lingugens cuneiformes.
A Biblioteca Real de Assurbanipal
A coleção de cerca de 25.000 fragmentos de tábua de argila, a Biblioteca de Assurbanipal foi descoberto em meados do século XIX por Austen Henry Layard na cidade Mesopatamian de Nínive (no que é hoje o Iraque).
Assurbanipal foi o rei da Assíria durante o auge das conquistas assírias militar e cultural, mas além disso ele era um apaixonado colecionador de que enviou escribas ao longo de seu Império procurando adições à sua biblioteca.
A biblioteca em si foi uma das maiores em seu tempo e contém cerca de 1200 textos. Estes textos incluíam inscrições reais, crônicas, mitológicos, textos religiosos, contratos, concessões reais e decretos, cartas régias, presságios, encantamentos, hinos a vários deuses e textos sobre medicina, astronomia e literatura.
Alguns dos achados literários incluem a epopéia de Gilgamesh, o Enuma Elis, história da criação, o mito de Adapa e o Homem Pobre de Nippur.
Em 612 aC, Nínive foi destruída por uma aliança de babilônios, o palácio foi queimado, preservando assim a tabuletas de argila parcialmente .
Importância
Enterrado há séculos pelos invasores, a Biblioteca Real de Assurbanipal dá aos estudiosos uma série de informações preciosas sobre os antigos habitantes do Oriente. Além da épica de Gilgamesh um dos mais importantes textos encontrados no site foi uma lista quase completa dos antigos governantes do Oriente.
Os sumérios talvez sejam mais lembrados devido às suas muitas invenções. Muitas autoridades lhes dão crédito pelas invenções da roda e do torno de oleiro. Seu sistema de escrita cuneiforme foi o primeiro sistema de escrita de que se tem evidência, pré-datando os hieróglifos egípcios em pelo menos 75 anos. Os sumérios estavam entre os primeiros astrônomos, possuindo a primeira visão heliocêntrica de que se tem conhecimento (a próxima apareceria por volta de 1.500 a.C. por parte dos Vedas na Índia). Afirmavam também que sistema solar constituía-se de 11 corpos celestes (a terra seria o 7 a partir de plutão, que só foi descoberto em 1930). Vejam a representação abaixo.
Desenvolveram também conceitos matemáticos usando sistemas numéricos baseados em 6 e 10. Através desse sistema, inventaram o relógio com 60 segundos, 60 minutos e 12 horas, além do calendário de 12 meses que usamos atualmente. Também construíram sistemas legais e administrativos com cortes judiciais, prisões e as primeiras cidades-estados. A invenção da escrita possibilitou aos sumérios o armazenamento do conhecimento e a possibilidade de transferi-lo a outros. Isso levou à criação de escolas, à educação e oficialização da matemática, religião, burocracia, divisão de trabalho e sistema de classes sociais.
Também os sumérios inventaram a carroça e, possivelmente, as formações militares. Inventaram a cerveja. O mais importante de tudo, talvez, seja o fato de que, de acordo com muitos acadêmicos, os sumérios foram os primeiros a domesticar tanto plantas como animais. No caso do primeiro termo, através de plantações sistemáticas e da colheita de uma descendência de grama mutante, conhecida atualmente como einkorn, e de sementes de trigo. Com relação ao segundo termo (i. e, os animais), os sumérios domesticaram-nos através do confinamento e da procriação de carneiros ancestrais (similares à cabra montês e ao gado selvagem (búfalos). Foi a primeira vez que essas espécies foram domesticadas e criadas em larga escala.
Essas invenções e inovações facilmente colocam os sumérios entre uma das culturas mais criativas de toda a Antiguidade, e mesmo da história.
Os sumérios talvez sejam mais lembrados devido às suas muitas invenções. Muitas autoridades lhes dão crédito pelas invenções da roda e do torno de oleiro. Seu sistema de escrita cuneiforme foi o primeiro sistema de escrita de que se tem evidência, pré-datando os hieróglifos egípcios em pelo menos 75 anos. Os sumérios estavam entre os primeiros astrônomos, possuindo a primeira visão heliocêntrica de que se tem conhecimento (a próxima apareceria por volta de 1.500 a.C. por parte dos Vedas na Índia). Afirmavam também que sistema solar constituía-se de 11 corpos celestes (a terra seria o 7 a partir de plutão, que só foi descoberto em 1930). Vejam a representação abaixo.
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| Zecharia Sitchin segurando uma cópia de mural encontrada dentre os achados da civilização Suméria. |
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| Imagem Ampliada. |
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| Representação do Sistema Solar Pelos Sumérios. |
Desenvolveram também conceitos matemáticos usando sistemas numéricos baseados em 6 e 10. Através desse sistema, inventaram o relógio com 60 segundos, 60 minutos e 12 horas, além do calendário de 12 meses que usamos atualmente. Também construíram sistemas legais e administrativos com cortes judiciais, prisões e as primeiras cidades-estados. A invenção da escrita possibilitou aos sumérios o armazenamento do conhecimento e a possibilidade de transferi-lo a outros. Isso levou à criação de escolas, à educação e oficialização da matemática, religião, burocracia, divisão de trabalho e sistema de classes sociais.
Também os sumérios inventaram a carroça e, possivelmente, as formações militares. Inventaram a cerveja. O mais importante de tudo, talvez, seja o fato de que, de acordo com muitos acadêmicos, os sumérios foram os primeiros a domesticar tanto plantas como animais. No caso do primeiro termo, através de plantações sistemáticas e da colheita de uma descendência de grama mutante, conhecida atualmente como einkorn, e de sementes de trigo. Com relação ao segundo termo (i. e, os animais), os sumérios domesticaram-nos através do confinamento e da procriação de carneiros ancestrais (similares à cabra montês e ao gado selvagem (búfalos). Foi a primeira vez que essas espécies foram domesticadas e criadas em larga escala.
Essas invenções e inovações facilmente colocam os sumérios entre uma das culturas mais criativas de toda a Antiguidade, e mesmo da história.
Novas descobertas na cidade de TANIS no Egito
Foram encontradas ruínas de 17 pirâmides do Egito antigo sob as areias que cobrem a antiga necrópole de Saqqara, uma equipe de cientistas conseguiu vê-las em infravermelho, em imagens de satélite. As descobertas são sensacionais e incluem a disposição de três mil casas numa cidade perdida. Os tesouros arqueológicos estavam enterrados havia séculos, escondidos do olhar humano por camadas de areia ou cobertos por incontáveis depósitos das lamas do Nilo. Esquecidos pela história, esperavam apenas a sorte de um arqueólogo. Napoleão Bonaparte tinha feito pesquisas no site no final de 1700, mas depois, no início de 1800, a maior parte do trabalho em Tanis resumia-se a uma coleção de estátuas desenterradas. Jean-Jacques Rifaud levou duas grandes esfinges de granito cor de rosa para Paris, onde se tornaram uma parte da coleção do Louvre. Outras estátuas foram levadas para São Petersburgo e Berlim. Henry Salt e Bernardino Drovetti encontrou onze estátuas, algumas das quais também foram enviadas para o Museu do Louvre, e também para Berlim e Alexandria, embora aquelas enviadas para Alexandria tenham sido perdidas.
Uma nova técnica de análise de imagens de satélite por infravermelho, que detecta a energia térmica, permitiu a uma equipe de cientistas da Universidade do Alabama a descoberta de mais de mil túmulos egípcios, incluindo 17 pirâmides desconhecidas, além de três mil habitações. As imagens mostram um mapa detalhado da cidade perdida de Tanis, no norte do Egito, cuja dimensão era até agora desconhecida.
Tanis já pode ser considerada a mais importante descoberta arqueológica ao norte do Delta do Egito ou pelo menos uma das maiores e mais impressionantes. No entanto, é caracterizada por uma eclética reutilização de materiais que foram usurpados de outros locais e reinados anteriores. Tanis era na verdade seu nome grego. Dizem-nos que o seu antigo nome egípcio era Djanet. Tanis foi construída sobre o rio Nilo distributário conhecido como Bahr Saft, que agora é apenas um pequeno córrego assoreado que deságua no Lago Manzalla.
Mesmo quem não é religioso há de concordar que a crença em uma força superior, um Deus ou deuses, tem desempenhado um papel central na história da humanidade desde seu início até agora. Por isso, não é de se surpreender que algumas das estruturas mais monumentais de todos os tempos tenham tido funções religiosas.
Hoje em dia, tudo o que resta de muitas dessas construções são apenas ruínas. Outras edificações – como por exemplo o imponente Pantheon em Roma, Itália – foram construídas para deuses em quem a sociedade atual não mais acredita. Em todo o caso, confira a lista dos 10 maiores monumentos religiosos que ainda podem ser visitados:
1 – O COMPLEXO DO TEMPO DE KARNAK (EGITO)
Ok, todos nós sabemos que o apogeu do Egito Antigo ocorreu um bom tempo atrás, mas o início da construção desse complexo impressiona: século 14 a.C. – ou seja, há mais de 3 mil anos. O faraó Ramsés II foi quem ordenou a edificação dos templos de Karnak, que agora reúnem milhões de turistas na região da cidade de Luxor, ao lado do Rio Nilo. Considerado um dos maiores monumentos religiosos do mundo atual, o Templo de Karnak é composto por vários santuários esculpidos em rochas. O grande templo de Amon-Rá é a maior atração do complexo.
E se, a julgar pela fotografia, você achou o local um tanto familiar mesmo sem ter nunca chegado perto do Egito, há uma explicação. O Complexo do Templio de Karnak é um dos lugares mais procurados por diretores de cinema de Hollywood para rodar filmes sobre o assunto. O último da vez foi “Transformers: A Vingança dos Derrotados”.
2 – PEDRAS DE CALLANISH (REINO UNIDO)
As pedras de Callanish, localizadas na ilha de Lewis, a 468 quilômetros ao norte de Glasgow, Escócia, datam de cerca de 2.900 anos a.C. – ou seja, são ainda mais antigas que nosso número 1 na lista. O local foi construído aproximadamente na mesma época que outro lugar semelhante (e com certeza mais conhecido): Stonehenge. A grande diferença entre os dois está exatamente na fama. Enquanto Stonehenge é mundialmente famoso – e sempre lotado de turistas -, as pedras de Callanish ainda preservam a tranquilidade e a atmosfera do campo desabitado, como era no princípio.
Reza a lenda que as pedras são na verdade gigantes de origem celta que habitavam a região. Quando São Kieran chegou lá e os nativos se recusaram a ser convertidos ao cristianismo, o santo os transformou todos em pedra.
3 – ZIGURATE DE UR (IRAQUE)
Primeiro de tudo, “zigurate” é uma torre gigantesca, semelhante à de Babel, descrita pela Bíblia. Acredita-se que a de Ur, localizada no atual país Iraque, seja parecida com as descritas na mais antiga história escrita que possuímos hoje em dia: a Epopeia de Gilgamesh. Lá, o rei de Uruk, chamado justamente Gilgamesh, se orgulha dos templos poderosos por ele construídos. A epopeia data pelo menos do segundo milênio antes de Cristo.
O Zigurate de Ur, o primeiro construído na Idade do Bronze e reconstruído várias vezes desde então, é uma grande pirâmide achatada edificada para homenagear o deus Nanna. A estrutura visível hoje foi fortemente reparada por Saddam Hussein, embora possam ser notados pequenos danos sofridos ainda na primeira guerra do Golfo. Mesmo que o local ainda atraia poucos turistas, o zigurate certamente é uma das maiores maravilhas do mundo antigo ainda visível.
4 – AS PIRÂMIDES DE TEOTIHUACAN (MÉXICO)
Muito mistério envolve a cidade de Teotihuacan (que já foi uma das grandes maiores do mundo na sua época, cerca de 450 a.C.) e as pirâmides que lá se localizam. Não há um consenso sequer quanto ao povo que construiu e ocupou a região. O que se sabe é que a cidade e principalmente a região das pirâmides era muito importante e movimentada.
Duas grandes pirâmides, a do Sol e a da Lua, dominavam a cidade. Imagina-se que do alto dessas edificações eram organizados sacrifícios tanto humanos quanto animais. A grande “Avenida dos Mortos”, ainda hoje visível a quem deseja visitar o lugar, ligava as duas pirâmides, e depois seguia em direção ao templo de Quetzalcoatl. Indícios encontrados por estudiosos sugerem que a rua era utilizada em grandes festas religiosas, muitas delas relacionadas à morte – daí o nome pela qual ficou conhecida.
5 – DELFOS (GRÉCIA)
A cidade de Delfos teve um papel simbólico muito importante no mundo ocidental. Apesar de atualmente parecer menos monumental que os outros números da lista, o local outrora foi o centro do culto a Apolo (deus da luz, da música, entre outros) e respeitado por todas as cidades-estados gregas como um lugar sagrado. O complexo do templo, que incluía santuários e até estádios, agora se encontra em ruínas nas encostas do Monte Parnaso, mas continua sendo um ponto de encontro importante.
No passado, nenhuma questão importante do Estado poderia ser resolvida sem antes ser consultada a opinião do conselho do Oráculos de Delfos. Na hora de tomar grandes decisões, uma sacerdotisa conhecida como pítia, ou pitonisa, sentava-se acima de uma fenda na rocha sob o templo e inalava o que acreditavam ser “vapores divinos” (que na realidade eram apenas gases vulcânicos). A pítia então entrava como que em estado de transe provocado pelos gases e dizia palavras aleatórias e sem sentido – o “discurso do Apolo”. Os sacerdotes em seguida deviam interpretar os dizeres incompreensíveis aos demais. Hoje em dia, infelizmente não são emitidos mais gases sob o templo.
6 – BOROBUDUR (INDONÉSIA)
Esse monumento está em perigo. A estrutura budista datada do oitavo século (agora sim, depois de Cristo), que estava perdida na selva até meados do século 19, está numa área de risco de vulcões. A erupção mais recente, em 2010, cobriu o local com uma fina camada de cinzas, mas ninguém pode prever a intensidade do próximo acontecimento.
Enquanto continua firme e forte, Borobudur é composta de 56 mil metros cúbicos de pedra, arranjadas em seis plataformas quadradas. Existem 500 estátuas de Buda para oração. Os seis níveis formados por essas plataformas criam um caminho que deve ser seguido para se chegar ao topo. Mas a tarefa não é nada fácil: é preciso percorrer uma distância de mais de três quilômetros. No entanto, o caminho ainda oferece uma distração. Imagens sobre a lei do Karma e sobre a história da vida de Buda acompanham os aventureiros.
7 – AS CAVERNAS DE AJANTA (ÍNDIA)
Outra maravilha que ficou esquecida durante séculos. Contruída entre 200 a.C. e 600 d.C., as caverna foram redescobertas apenas em 1819 por um oficial britânico, John Smith, enquanto caçava tigres. Você ainda pode ver seu nome e a data da descoberta escritos a lápis nas paredes do local.
Foram escavadas 29 cavernas, algumas delas ricamente decoradas com belas esculturas e pinturas, consideradas obras-primas da Índia Antiga. Como parecia ser comum na época, a maior parte destes frescos contam a história da vida de Buda, enquanto outros oferecem uma visão clara sobre a vida dos povos antigos que habitavam a região na época em que as cavernas foram esculpidas.
8 – O PANTHEON (ROMA, ITÁLIA)
Localizado bem no centro da cidade, o Pantheon (que significa “todos os deuses”) é um dos mais bem preservados edifícios romanos. Originalmente construído com o intuito de prestar homenagens aos diversos deuses da Era Romana, o Pantheon foi convertido à Igreja Cristã no século 7. A estrutura atual é praticamente a mesma projetada pelo imperador Adriano no remoto ano de 126 a.C.
A fachada do edifício é um pórtico romano clássico, apoiado por colunas. A diferença do Pantheon é o seu interior. Além do seu formato arredondado, ele possui um buraco circular – o óculo – no meio de sua maior cúpula. A inovação foi planejada e posta em prática pelos próprios romanos antigos. O óculo foi pensado para ser a única fonte de luz, numa alegoria elegante a Deus. Em nenhum momento a luz toca o chão no interior da construção. A mensagem é que tudo o que nós podemos conhecer de Deus se dá por meios indiretos.
9 – O HIPOGEU (MALTA)
O Hipogeu, um monumento funerário subterrâneo característico do período pré-cristão, começou a ser construído no remotíssimo ano de 3500 a.C., aproximadamente. Trata-se do único exemplo de um templo pré-histórico a ser construído no subsolo. O espaço tem sido utilizado de diversas formas pelos diferentes povos que o ocuparam durante a sua história.
Atualmente, o Hipogeu é uma mistura de cavernas naturais e escavações. As paredes são suavemente esculpidas e têm reflexos de estruturas encontradas em outros lugares acima do solo em Malta. Uma curiosa câmara dentro do complexo possui um nicho arredondado esculpido na parede, permitindo que qualquer coisa falada dentro dela ecoe por todo o Hipogeu. Se você ficou com vontade de conhecer o local, precisa de paciência e uma pitada de sorte. Devido à preservação das pinturas no teto e da estrutura muito antiga em si, apenas 80 pessoas são admitidas por dia.
10 – GÖBEKLI TEPE (TURQUIA)
Se você achou o nosso número 9 antigo, o Göbekli Tepe (cuja tradução do turco para o português seria algo estranho como “montanha com umbigo”) é pré-histórico. Trata-se da mais antiga estrutura artificial já descoberta. O sítio arqueológico é composto por vinte estruturas circulares espalhadas por uma colina. O que resta hoje são pilares de pedra calcária decorados com desenhos abstratos de animais. Até agora, já foram encontradas representações de cobras, escorpiões, pássaros, javalis, raposas e leões.
Devido à remota idade do local – décimo milênio antes de Cristo! -, não foi ainda possível precisar se os monumentos em questão têm alguma natureza religiosa, apesar das evidências indicarem que sim. Caso se confirme que este foi um templo, então não há dúvidas de que Göbekli Tepe foi um dos primeiros locais dedicados à religião já feito pelos humanos.
Os Discos de Dropa
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| Foto obtida pelo Karin Robin Evans durante uma expedição em 1947. |
As Montanhas Bayan Kara Ula, são uma das áreas mais isoladas da Terra. A cidade mais próxima é Lhasa, no Tibete, a uma distância de 640 km ao sul, por um terreno inacessível. Atualmente está habitada por tribos de gente muito distinta dos povos ao redor. Autodenominados Dropas (ou Dzopa) e os Han, não se encaixam em nenhuma categoria racial estabelecida pelos antropólogos.
Em primeiro lugar, são de pequena estatura. A altura média de um adulto é de um metro e vinte e cinco centímetros. São amarelos, suas cabeças são desproporcionalmente grandes, quase calvos e seus olhos são grandes e azulados, porém não de aspecto oriental. Seus traços são praticamente caucasianos, e seus corpos são sumamente delgados e delicados. O peso médio de m adulto é de aproximadamente 50 kg.
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| Legisladores Dropas |
Esqueleto Dropa encontrado nas cavernas de Byan-Kara-Ula.
Em 1938, Chi Pu Tei, professor de arqueologia da Universidade de Beijin, conduzia alguns de seus estudantes em uma expedição a uma série de grutas que se entrelaçam nas montanhas de Bayan Kara Ula, entre as fronteiras de China e Tibet. Conforme entravam, deram-se conta de mais cavernas; era um sistema completo de túneis artificiais e despensas. As paredes eram quadradas e cristalizadas, como se o corte na montanha tivesse sido realizado com uma fonte de calor extremo. Dentro das grutas acharam sepulturas, com estranhos esqueletos. Estes esqueletos eram pequenos e delgados, e com crânios muito desenvolvidos.
A princípio se pensou, que as grutas havia sido um lar de uma espécie desconhecida de primata. Porém essa idéia se descartou ao encontra os esqueletos enterrados. O mesmo professor Chi Pu Tei disse: "Quem conhece algum Primata que enterra outro?”. Outros descobrimentos realizados nas grutas excluíram definitivamente a idéia de que estes eram de monos. Sobre as paredes havia pictogramas talhados do céu: o Sol, a Lua, as estrelas e a Terra com linhas de pontos que os conectavam. Porém faltava ainda o descobrimento mais fantástico de todos. Semi-enterrado, devido à sujeira da gruta, havia um disco de pedra, obviamente feito por uma mão de uma criatura inteligente. O disco teria 22,7 centímetros de diâmetro e dois centímetros de grossura, também tinha um buraco no centro, perfeitamente circular de dois centímetros de diâmetro. Dali surgia um sulco fino em espiral; havia caracteres escritos exteriormente. Este disco é datado entre 10.000 e 12.000 anos de antiguidade (muito mais antigo que as datações das grandes pirâmides do Egito). Entretanto não foi o único, no total haviam sido encontrados 716 pratos. E cada um com caracteres diferentes.
Os discos haviam sido etiquetados, junto com os restos dos achados da expedição, e guardados na Universidade de Beijin, desde o dia de seu descobrimento. No decorrer de vinte e quatro anos, outras pessoas haviam tentado decifrar as estranhas inscrições nos discos, porém sem êxito algum.
Foi o professor Tyson um dos que, em 1962 se interessou pela editoria dos discos, e se propôs a decifrar o significado destes. Ele e seus colegas descobriram que os sulcos espirais não eram simples desenhos, mas também, uma escritura incrivelmente antiga, gravada de algum modo desconhecido e de um tamanho quase microscópico. Se isto for certo, seria a escritura mais antiga do mundo, já que, como exposto anteriormente, os discos tem uma antiguidade de 8.000 a 12.000. Para começar, o professor, com ajuda de uma lupa, foi transcrevendo, minuciosamente os caracteres do disco para um papel.
Durante este processo, perguntas assaltaram o professor tais como: "Como pode um povo primitivo fazer uns discos tão exatos?"; "Como elaboraram uma escritura quase microscópica?” e "Quem eram e para quê fim produziram essas centenas de discos?". Uma vez que os caracteres dos discos foram copiados, o professor Tsum Um Nui e seus colegas começaram a árdua tarefa de tentar decifrar seu conteúdo. Finalmente, intercambiando desenho com palavras e frases, chegou a decifrar parte do código ou escritura. Feito isto, se dedicou a ordenar os discos, da forma mais coerente que pôde, e assim, fazer uma transcrição parcial. A história contada nos discos era simplesmente assombrosa.
Conforme ia estudando os discos de pedra, o professor anotava também certas perguntas como: "como pode um povo primitivo fabricar discos tão exatos na medida?", "como a escrita quase microscópica pode ser feitas na pedra?", "Por que foram feitos?", "Para que fizeram tantos discos?" e "Quem eram os seres que fizeram as pedras?" Depois de tudo copiado para papel, a equipe do professor Tsum Um Nui juntou tudo numa espécie de livro para depois tentarem traduzir o significado da estranha escrita. Foi uma tarefa muito difícil, uma vez que os símbolos não se parecem com nenhuma forma de escrita conhecida. E muitos das inscrições estavam apagados pela erosão, o que tornava mais difícil. E precisava colocar em ordem as pedras para poder ter certo sentido. Foi um processo demorado e nada fácil. Por fim, com muita dificuldade, fazendo suposições e imaginando significados, transformando alguns desenhos em palavras inteiras, ou mesmo frases completas, uma parte acabou formando uma suposta tradução plausível e lógica.
Assim uma parte pode ser decifrada. Toda a tradução reunida pela equipe foi então traduzida para a escrita chinesa. Mas apenas uma pequena parte foi traduzida, a maior parte continua sem significado, na verdade ficou incoerente. A parte que pode ser traduzida é tão assombrosa que assusta pelo conteúdo. Tão assustadora que depois de traduzida foi recusada pela Universidade que se recusava a aceitar seu conteúdo. A Universidade de Pequim analisou suas pesquisas mas estimaram que os critérios de interpretação careciam de argumentação cientifica. Frustrado pela recusa de publicação, Tsum Ui Nui se exilou no Japão até sua morte, pouco depois.
Em 1965, inesperadamente, um artigo escrito pelo filólogo russo Vyacheslav Saizev, apareceu na revista alemã Das Vegetarische Universum, e na revista anglo russa, Sputnik, contando a história dos discos, sua composição, e um extrato sobre o que havia sido decifrado pelo professor Tsum Um Nui.
Segundo a publicação, os discos e as escritas somente poderiam ser feitos por meio mecânico e jamais poderiam sido feitos a mão devido a sua grande precisão. E isso há 10.000 a 12.000 anos atrás. O maior disco tinha 3 metros de diâmetro e o mais leve tinha 400 gramas. Após essas publicações, os cientistas chineses mostraram fotos dos discos Dropa que haviam sido feitos eram similares aos discos Bi, que foram encontrados aos milhares em várias regiões da China, principalmente na região sudeste. O governo sempre evitou a divulgação da descoberta de descobertas deste tipo, por isso pouco se ouvia falar sobre isso. Hoje em dia, ao se visitar a China, pode se ver e fotografar as pedras Dropa e pedras Bi em Museus. A diferença é que os discos Bi são pequenos, feitos de jade ou nefrita, com um pequeno orifício redondo ou quadrado no centro, e não têm hierógrafos como os discos Dropa. A maioria dos discos Bi é do período Neolítico (século XXX a.C.) e foram encontrados antes do período da dinastia Shang. Já os discos Bi datado depois da dinastia Shang tinham inscrições de dragões, peixes e serpentes e usados em cerimônias rituais. Já os discos Bi encontrados no período Neolítico estavam em tumbas, enterrados debaixo das cabeças ou pés dos defuntos. Nenhum disco Bi tem caracteres, nem sulcos em espiral como os discos Dropa.
Já os discos Dropa têm propriedades exclusivas com alta concentração de cobalto e outros materiais que conferem às pedras uma dureza maior do que normal. Mais uma peculiaridade que os torna tão especiais. Os discos Dropa são mais resistentes do que granito, indicam uma tecnologia avançada em um tempo tão remoto. Isso reforça ainda a teoria de que para gravar as pedras era necessário maquinário e tecnologia que não existia há 12.000 anos. Mais uma vez a única explicação seria equipamentos que teria sido trazida na espaçonave dos Dropa. E mais ainda pelo reduzido tamanho em que foram escritos. A parte ordenada e decodificada conta a história de uma máquina de viagem intergaláctica (nave espacial) que foi obrigada a pousar neste planeta, justamente nas montanhas de Baian Kara Ula. Os tripulantes interplanetários eram os Dropa (Na língua chinesa, no dialeto Mandarim se pronuncia Djo-Pah). Provenientes de um universo distante e também tendo seu transporte sido danificado, tiveram que fazer uma aterrissagem forçada. O local da aterrissagem foi exatamente perto das montanhas, e com a nave estragada, não podiam mais voltar. Sua máquina voadora estava por demais danificada e não podia mais levantar vôo e não encontraram aqui material para concerto. Teriam de ficar no planeta e tentar sobreviver. Parecia que não podiam se comunicar com o planeta de origem.
Assim os Dropa resolveram se refugiar nas montanhas. Havia machos, fêmeas e crianças. E viveram nas grutas e fizeram as galerias das cavernas, onde fizeram as inscrições na parede e fizeram os discos de pedra contando o ocorrido. Suas intenções eram pacíficas. Tentaram contato com os habitantes do planeta, mas não foram compreendidos. Os humanos que os viram os confundiram com demônios inimigos e armados de lanças os caçaram e mataram a maioria deles. Pois a aparência dos Dropa era feia e repugnante. E causava temor aos humanos. Pois nunca haviam visto seres com aquela aparência e não compreendiam sua linguagem. Os confundiam com demônios das antigas crenças religiosas. Os humanos que os Dropa tentaram contatar eram os nativos da tribo Han, que também habitavam em cavernas. Mas em cavernas das montanhas vizinhas. Os Ham os consideravam inimigos que estariam tentando invadir o seu território. Depois de varias tentativas, finalmente os Han compreenderam através de desenhos feitos pelos Dropa e enviados para eles sem que vissem. Por fim, após diversas tentativas de comunicação, os Han conseguiram entender as finalidades pacíficas dos Dropa. Foram admitidos pelos Han e convidados ao seu território. Assim os Dropa sobreviventes puderam viver juntamente com os Han até que todos morreram e foram enterrados nas cavernas onde viveram. Seja qual for à verdade por trás das pedras Dropa, os estudiosos e pesquisadores continuam fascinados com sua existência. A alta concentração de cobalto e a alta dureza delas aumentam o mistério acerca destes objetos. Arqueólogos e Antropólogos continuam tentando saber mais do seu significado. A sua origem continua desconhecida.
As maiorias dos especialistas não aceitam a tradução feita por Tsum Um Nui, acreditando que ele foi influenciado por um dos diversos mitos que é sempre contado na China, onde contam que os antigos povos vieram de outras estrelas. Alguns mitos simplesmente contam que navios vindos das estrelas trazendo estranhos seres de barba branca e longa (é bom lembrar que os chineses não têm barba, no máximo tem barbicha e bigode), carecas e de olhos grandes vieram a terra e ensinaram a escrita, o cultivo do bicho da seda, as técnicas de cultivo, a utilização do fogo, uso de ervas curativas e criação de animais. Depois voltaram para seus navios e voltaram para as estrelas de onde tinham vindo. Tsum Um Nui é a tradução para o chinês de um nome em japonês. Outros continuam afirmando que as pedras dropas são a prova que os extraterrestres possam ter influenciado o progresso da civilização terráquea. Outros que a Terra era habitada por seres extraterrestres e sua cultura influenciou os humanos. E que as pedras Dropa seriam a primeira evidencia da sua presença no planeta.
Os chineses dizem que sua civilização foi fundada por Fu Xi ou Fu-Hsi (Taihao, Grande Luminoso e Paoxi), há cinco mil anos. Assim como em outras civilizações sua irmã, também era sua esposa, e tinha o nome Nu Wa ou Nu Kua. A ela é atribuída à criação da humanidade. É atribuído a Fu Xi a invenção da escrita, da caça e pescaria, do sistema de trigramas e hexagramas do Livro das Mutações (I-Ching). A disposição específica dos hexagramas, chamado de Disposição de Fu xi, é idêntica ao sistema de números binários (zeros e uns), introduzida na Europa e que é atualmente utilizado como a base de matemática moderna.
Fu xi, senhor dos céus, civilizador e sábio, dono de um grande conhecimento. Nu Kua, mãe da China e criadora da humanidade. Apesar destes grandes atributos, sua aparência não agradaria a maioria das pessoas: ambos tinham corpo de serpente, cabeça de homem (isso mesmo) e virtude de sabedoria. Em representações mais recentes, Nu Kua aparece com cabeça de mulher. Huangdi, imperador amarelo, considerado o primeiro soberano da China, veio do céu em um dragão. Ele tinha o poder da luz (sabedoria), e podia voar em seu dragão no momento em que bem entendesse, assim como o leitor tem seu carro na garagem. Seu dragão voava pelo céu em impressionante velocidade, o no fim, em sua grande despedida, o grande dragão amarelo o levou embora para céu, do qual nunca mais voltou.
e blog.
W. Saitsew, cientista russo em 1968 conduziu pesquisas nas pedras que revelaram certas peculiares. Foi ele quem descobriu a alta concentração de cobalto, e outros materiais. Estranhou que com a dureza do material conseguiram fazer inscrições sobre a pedra. Outro fato interessante foi ao verificar com osciloscópio, ficou num ritmo oscilante. A conclusão é que essas pedras são condutoras de eletricidade.
Particularmente, acredito que são fatos por demais destoantes, no que cerne a ordem cronológica do desenvolvimento da tecnologia, na civilização oriental. É um caso onde as evidências falam por si próprias, e acabam até mesmo por impedir outra interpretação (ou fuga de entendimento, frente a revelações tão bizarras).
É importante salientar que estes fatos ocorreram durante a revolução socialista na China e dada a grande tensão social e a intensa intervenção do Estado, vários dados coletados e discos desapareceram e nunca mais foram encontrados. É realmente triste perder as provas de tal revelação, ou será que oportunamente elas foram confiscadas, para manter o status quo da sociedade e permitir um estudo mais aprofundado do governo Chinês sobre tais evidências, em sigilo? Bom, a história nos mostra que nem sempre nos é revelado o que é real, e o que tornamos por real nem sempre o é. Assim, deixo livre a própria interpretação de cada um sobre o ocorrido, lembrando sempre de manter expandida nossa compreensão e interpretação sobre o universo que nos rodeia, a fim de evoluirmos juntos e podermos compreender um pouco melhor nossas origens e qual nossa função no cosmos. Cosmos e universo este que possivelmente ajudaremos a criar e construir em breve, tal como nos ajudaram a crescer e construir quando estávamos no princípio da criação de nossas sociedades.













































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