quarta-feira, 5 de março de 2014

Descoberta igreja do sexto século em Israel

Arqueólogos israelitas escavaram as ruínas de uma igreja cristã da época bizantina. há cerca de 1.500 anos atrás.




A equipe da "Autoridade para as Antiguidades de Israel" descobriu a igreja durante os trabalhos de escavações para a construção de casas - conforme uma lei que Israel impõe sempre que se fazem novas construções.
Os arqueólogos descobriram as ruínas do que pensam ser uma grande basílica do século sexto, com um comprimento de cerca de 22 metros e uma largura de 12 e que serviria como centro regional para o culto cristã.


"Já escavámos diversos sítios bizantinos na região e em nenhum tínhamos encontrado uma igreja" - afirmou a arqueóloga Davia Dagan à CBN News. "E aqui parece termos descoberto a primeira igreja que pode ter sido uma igreja regional para onde as pessoas das aldeias próximas vinham para orar."
O edifício agora encontrado consiste de um salão central  com dois corredores laterais divididos por pilares em mármore.
Esta igreja do sexto século está situada entre a cidade costeira de Ashkelon e a capital Jerusalém, e fazia parte de uma importante comunidade existente em toda aquela região.


Os arqueólogos afirmam que os artefactos encontrados no local mostram que a área tinha uma cultura florescente e uma comunidade dinâmica.
Desenvolvia-se ali uma florescente produção e comercialização de vinho e de vasos de cerâmica. O vinho era dali exportado por mar para toda a região do Mediterrâneo.
Segundo eles, o mosaico encontrado no pavimento é magnífico, uma vez que inclui videiras formando medalhões ao centro, com imagens de animais (zebra, leopardo, tartaruga, javali, aves), inscrições, e símbolos cristãos.


"Temos aqui um histograma que parece uma monografia do nome de Jesus, o que é pouco habitual"
- prosseguiu Dagan - "É muito grande, e temos ali pássaros segurando-o com uma grinalda de flores."




Os corredores têm também mosaicos coloridos exibindo temas botânicos e geométricos e também símbolos cristãos.
O mosaico principal será meticulosamente preservado, removido do local e depois exposto ao público num museu da região. O resto do sítio será coberto, uma prática habitual dos arqueólogos para preservação dos achados para gerações futuras.


Interessante notar nestas imagens de simbologia cristã a ausência de qualquer figura humana, mas a abundância de imagens de animais e de plantas e flores, uma clara demonstração do respeito que os primeiros cristãos tinham pela Palavra de Deus e seus mandamentos.




Um zodíaco na bíblia e em uma sinagoga


UM ZODÍACO EM NÚMEROS 2,2-3?
Depois de uma releitura do Antigo Testamento. A partir de Ex 25, diante das tão detalhadas descrições do tabernáculo e das vestes sacerdotais, peguei um lápis e me pus a representá-los num pedaço de papel. E assim foi. Quando cheguei ao livro de Números fui despertado por uma descrição um tanto curiosa: Doze tribos (cada qual com sua bandeira) reunidas ao redor do tabernáculo, que por sua vez era rodeado por quatro grupos: Meraritas (norte), Coatitas (sul), Arão/Moisés/levitas (leste) e Gersonitas (oeste).  O rascunho, agora melhorado num editor de imagens, me fez pensar num... veja você mesmo:




É, um zodíaco. Quem escreveu Números parece ter se inspirado em elementos da cultura mesopotâmica ou egípcia. Abaixo um antigo zodíaco egípcio reproduzido na tampa do sarcófago da deusa Nut (início do II séc.). A deusa no centro, os signos ao redor. Coincidência?



UM ZODÍACO NA SINAGOGA

No final de dezembro 1928 uma equipe estava cavando um canal de drenagem no vale de Jezreel (norte de Israel) quando uma pá começou a arrancar pedaços de um mosaico. Quando foi completamente exposto o mosaico (28 x 14 metros) revelou uma roda dividida em 12 partes, cada qual com uma figura e um nome identificando-o como um sinal do zodíaco. No centro, aparecia o deus Helios dirigindo uma quadriga (carro de quatro cavalos), através da lua e das estrelas. Ocorre que mais tarde descobriram que o zodíaco pertencia a uma sinagoga datada para 520 d.C. Surpreso?



fonte: Aqui




Desiderata




Mensagem encontrada na velha igreja
De Saint Paul em Baltimore, USA. E datada de 1.692

D E S I D E R A TA
do Latim desiderato: aquilo que se deseja aspiração.
Caminha placidamente em meio ao ruído e à pressa e pensa na paz que pode existir no silencio. Mantém boas relações com todas as pessoas, a qualquer preço menos o da tua abdicação. Fala a tua verdade com serenidade e clareza; e escuta os outros, mesmo os enfadonhos e os ignorantes, pois eles também tem a sua história.

Evita as pessoas espalhafatosas e agressivas; elas causam vexames ao espírito. Se te comparas com os outros, podes tornar-te vaidoso ou amargo; porque encontrarás sempre pessoas de mais e de menos importância do que tu. Deleita-te com as tuas realizações, bem como com os teus planos. Conserva-te interessado em tua própria carreira, por mais humilde que ela seja; é um bem real em meio às fortunas transitórias do tempo. Sê cauteloso em teus negócios; porque o mundo está cheio de trapaças.

Mas não permitas que isso te faca cego às virtudes; muitas pessoas lutam em prol de altos ideais; e por toda parte a vida está plena de heroísmo. Sê tu mesmo. Especialmente, não finjas afeiçoes. Nem sejas cínico no amor, porque, apesar de toda aridez e desencanto, ele é perene como a relva. Aceita com indulgência o conselho da idade, renunciando com graça às coisas da mocidade. Alimenta a fortidão de espírito para que ela te sirva de escudo contra uma súbita desventura. Não te angusties, porém, ante coisas imaginarias.


Muitos medos nascem da fadiga e da solidão. À parte uma saudável disciplina, sê bondoso contigo mesmo. És um filho do universo, não menos que as árvores e as estrelas; tens o direito de estar aqui. E, quer compreendas isso quer não, o universo se vai expandindo como deve. Vive, portanto em paz com Deus, seja qual for a idéia que d’Ele tenhas e, sejam quais forem teus labores e aspirações na ruidosa confusão da vida, procura ficar em paz com a tua alma. Com todas as suas imposturas, lidas servis e sonhos desfeitos, este é ainda um belo mundo. Sê cauteloso. Esforça-te por ser feliz.



Localização secreta do "castelo do rei David" vai ser revelada na sexta feira dia 17/01




Até agora tinha sido mantida em segredo a localização daquilo que se supõe ter sido o "castelo do rei David". A razão deste secretismo tem a ver apenas com questões políticas, uma vez que o mesmo se encontra em "território palestiniano", e Israel não queria a todo o custo abrir mais uma frente de polémica, como sempre acontece com os palestinianos, completamente alheios e desinteressados de tudo quanto tenha a ver com cultura e história de Israel. Aliás, para os palestinianos todos os achados e revelações de sítios arqueológicos que provem a ligação dos judeus à Terra de Israel são mais um problema que eles querem combater e apagar a todo o custo.

A pedra lavrada e decorada que foi encontrada relacionada com este palácio que se supõe ter pertencido ao grande rei de Israel é chamada de "capitel proto-eólica" e estava ligada a uma coluna. Até agora só foram encontrados uns 30 desses capitéis, e apenas cinco em áreas onde o rei David viveu.

Tendo sido encontrado numa gruta a sul de Israel, este capitel revela a forte possibilidade de ali se encontrar soterrado um templo ou um grande castelo dos dias do rei David. 
Na próxima sexta-feira, dia 17, o segredo do local será revelado, podendo causar ondas de choque com consequências imprevisíveis, especialmente por se encontrar numa região controlada pela Autoridade Palestiniana.

Segundo os investigadores, este achado pode ser algo de notável, uma vez que poderão ser escavados e descobertos os restos de um grande castelo ou palácio que prova a presença dos reis da Judéia naquela região. Quando esta descoberta foi feita pela primeira vez há quase 2 anos, as ordens foram para "tapar o buraco e esquecer o assunto", obviamente por questões de sensibilidade política.


Shalom, Israel!




Tumba de cervejeiro é encontrado do Egito



Túmulo de cervejeiro dos faraós é descoberto no Egito

 Pesquisadores encontraram tumba de mais de 3 mil anos.
Desenhos nas paredes mostram a vida cotidiana do antigo Egito.

Uma equipe de arqueólogos japoneses descobriu a tumba de um produtor de cerveja da dinastia Ramsés, que governou o Egito há 3.200 anos, indicou nesta sexta-feira (3) o Ministério de Antiguidades egípcio.

A descoberta do túmulo de Khonso Em Hebreus "é uma das mais importantes (...) na necrópole de Tebas", em Luxor, cidade do sul do país famoso por seus templos faraônicos do Nilo, considerou o ministro Mohamed Ibrahim em um comunicado.



Jiro Kondo, à frente da missão da Universidade japonesa de Waseda, explicou que sua equipe tinha descoberto o túmulo "ao limpar o pátio de uma tumba pertencente a um alto funcionário durante o reinado de Amenhotep III".

O ministro Ibrahim destacou a presença de 'paisagens desenhadas e várias inscrições nas paredes e teto (...) que revelam muitos detalhes da vida cotidiana no antigo Egito, incluindo a relação entre o marido e sua esposa e seus filhos, e os rituais religiosos.

"Uma parede mostra o chefe dos cervejeiros, também chefe das reservas reais, fazendo oferendas aos deuses, cercado por sua esposa e filha", de acordo com o comunicado do ministério.





Por que razão a Pedra Moabita foi quebrada?



FA Klein era pastor anglicano, nascido na Alsácia, que viajou para a Terra Santa como médico-missionário em meados de 1800. Embora vivesse em Jerusalém, ele viajou muito em ambos os lados do Jordão, buscando aliviar a dor e ganhar convertidos. Como resultado do seu trabalho na Palestina, ele falava árabe fluentemente e tinha muitos amigos entre os árabes.

Na verdade, ele era o único ocidental que podia viajar sem perigo em determinadas áreas a leste do Jordão, onde os beduínos tinham uma lei muito restritiva a estranhos. O governo turco, embora oficialmente no controlo do território, não podia garantir a segurança dos viajantes. Desde as Cruzadas, menos de meia dúzia de europeus tinham viajado nas áreas desérticas áridas do Transjordânia. No verão de 1868, Klein viajou a cavalo para tratar os doentes na área da antiga Moabe, a leste do Mar Morto.

Por esses tempos todos os objetos importantes eram motivos de saque arqueológico, entre eles a Estela de Mesa, ou a Pedra Moabita. Pode-se por esta Estela perceber o valor dos objetos bíblicos de procedência desconhecida, ou seja, artefatos bíblicos encontrados extra-escavação profissional.

Embora o Instituto Arqueológico da América (AIA) e as Escolas Americanas de Pesquisa Oriental (ASOR) tenham políticas rígidas em relação à publicação de artigos e apresentação de trabalhos sobre objetos de procedência desconhecida e artefatos bíblicos numa tentativa de conter a pilhagem arqueológica e falsificação de artefatos bíblicos encontrada em Israel e na Jordânia, outros estudiosos acreditam que os artefatos bíblicos encontrados sem um contexto científico merecem, ainda assim, estudo acadêmico.



Esta Estela de 3 metros de altura em basalto negro chamou atenção de estudiosos 1868 estando na posse de beduínos vivendo a leste do rio Jordão e ao norte do rio Arnon.  Estes eram acessíveis ao Dr. FA Klein, que deixou vários testemunhos sobre a Pedra Moabita. Depois de várias negociações fracassadas para a comprar, a Estela de Mesa foi dividido em dezenas de pedaços e espalhados entre os beduínos. Na década de 1870 vários dos fragmentos foram recuperados por estudiosos e reconstruídos, compreendendo apenas dois terços da pedra original moabita. A marca de papel (chamado de squeeze) que tinha sido redigida pelo FA Klein permitiu aos estudiosos preencher o texto em falta.

Mesmo na sua condição fragmentada, as 34 linhas de escrita fenícia (também chamados de paleo-hebraico) da Stela constituiu a mais longa inscrição monumental num artefato sobre a Bíblia encontrados na Palestina. Sendo a Estela um exemplo chave do valor de artefatos bíblicos saqueados e que dão uma dimensão alargada nas escavações profissionais. A inscrição, que data do século IX aC, relata a história vitoriosa dos moabita do vassalo rei Messa sobre o rei israelita e seus exércitos (daí o nome Estela de Mesa ou Pedra moabita). A Bíblia regista um episódio semelhante em 2 Reis 3.


A Estela de Mesa é um dos artefatos bíblicos mais valiosos encontrados devido à pilhagem arqueológica, também ajudou a esclarecer os estudiosos dos loteamentos tribais entre as tribos do norte de Israel.



Encontrado em Israel pano com de côr púrpura dos dias de Jesus




Foi descoberto em Israel um tecido com 2 mil anos tingido com a enigmática tintura azulada "púrpura" descrita na Bíblia.
Desde os dias de Jesus que tinha sido encontrada apenas 1 amostra desta "cor sagrada" descrita no Antigo Testamento com o nome hebraico "tekhelet", cujo significado é: turquesa, ou azul.
A primeira foi encontrada em Massada, mas o azul dessa amostra de pano era mais escuro. Este actual achado é muito mais próximo da cor original, daí a importância do mesmo.
Esta cor azulada era usada na vestimenta do sumo sacerdote de Israel, só que foi-se perdendo ao longo do tempo, permanecendo sempre um enigma ao longo de muitas gerações.
Durante séculos se discutiu qual seria a verdadeira tonalidade deste "azul púrpura" que, no entender de muitos, simboliza a cor dos céus.
O tecido encontrado e em que foi tingida esta cor poderá ter pertencido a refugiados judeus do tempo da revolução de Bar-Kokhba dos anos 132 - 135 d.C.
O pano agora achado contém alguns dos únicos resquícios jamais encontrados desta antiga coloração, cujo tingimento era feito através de um caramujo (caracol do mar) chamado Murex trunculus.

A glândula deste caramujo libera um fluído amarelo que, quando exposto à luz solar, torna-se azul-púrpura e pode ser utilizada para tingir tecidos.
Esta recente descoberta foi feita por Naama Sukenik, da Autoridade para as Antiguidades de Israel, e deu-se após a investigação de um pequeno têxtil de lã encontrado nos anos 50.

Pesquisadores e rabinos têm tentado desde há muito encontrar esta cor enigmática que a Bíblia ordenava que os judeus usassem na orla das suas vestes.
"Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que, nas bordas dos seus vestidos, façam franjas, pelas suas gerações; e, nas franjas das bordas, porão um cordão de azul." (Números 15:38)

O Livro das Crónicas revela-nos por exemplo que o véu do Templo de Salomão era tingido de azul-púrpura.
Já no tabernáculo construído por Moisés o véu tinha também de ser tingido de "azul púrpura" - Êxodo 26:31.


O sacerdote tinha também que usar paramentos em azul púrpura, como o "manto de éfod" e as mantas do mesmo (Êxodo 28:31, 33).
Essa coloração tinha no entanto sido perdida ao longo do tempo.
Milhares de fragmentos de panos datando da época romana têm sido já encontrados no deserto da Judeia, mas até ao momento apenas dois deles foram descobertos com tintura extraída do caramujo.


Além do pano azul descoberto, Sukenik encontrou ainda dois outros tecidos com a cor púrpura que poderão ter sido usados no tempo dos romanos.
Esta descoberta foi feita nas grutas de Wadi Murabba, localizadas a sul de Qumran, e envolveu a análise de colorações feitas em 180 tecidos.
De todas as cores utilizadas para tingir tecidos na época helenística e romana e nos dias de Jesus, a púrpura era considerada a de maior prestígio. Houve até ocasiões em que o povo era proibido de usar roupas tingidas de cor púrpura, uma vez que era permitida apenas ao imperador e seus familiares.

Estas medidas serviram para aumentar o prestígio da cor púrpura, cujo preço atingiu os níveis do próprio ouro.
Sendo um prestigiado rabino, certamente que o Messias Jesus também usou esta coloração de púrpura na "orla do Seu manto". Alguns textos do Novo Testamento descrevem o desejo de muitos enfermos e necessitados de tocar na orla do vestido de Jesus: "...trouxeram-Lhe todos os que estavam enfermos. E rogavam-Lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla do Seu manto; e todos os que a tocavam, ficavam sãos." (Mateus 14:35, 36. Confira também 9:20 - 22).

É natural que este achado venha a acrescentar algo de muito desejado e importante pelos judeus que estão recriando todas as peças, utensílios e ornamentações para o Terceiro templo de Jerusalém.
Mais um sinal dos tempos? Certamente!







As Construções em Hasor


As Construções em Hasor – Taxa imposta por Salomão

   


A parte Sudeste de Hasor
Conhecido na época de Josué como "a cabeça de todos estes reinos ", o planalto de Hasor é hoje o maior em Israel com 200 hectares.
No seu auge no período cananeu, a cidade abrangia toda a superfície. Mais tarde, quando foi habitada por israelitas, a cidade fortificada incluída apenas a Cidade Alta.




Portão Salomónico
Arqueólogos descobriram um portão e seis câmaras em Hasor, que é quase idêntico em tamanho e design das portas em Megido e Gezer .
A melhor explicação para isso é que esses portões foram todos construídos pelo mesmo governo. Estas portas são um testemunho notável da atividade de construção de Salomão, conforme descrito em 1 Reis 9:15.

Sistema de água em Hasor
Um século após a época de Salomão, os israelitas construíram um furo no maciço de 40 metros de profundidade no planalto, atingindo o lençol freático.
A 19 m de eixo vertical era de cerca de 15 m quadrados e terminava num grande túnel em degraus, em declive, que tinha mais de 25 metros . Este sistema é semelhante aos que estão em Megido e Gabaón .



Construção feita pelos Cananeus
Alguns dos restos mais impressionantes a partir da data Hasor da Idade do Bronze média e tardia, quando os cananeus viviam na cidade.
Muitas estruturas na Cidade Baixa eram estruturas cultuais e incluíam figuras religiosas ou pedras de pé. Alguns edifícios foram revestidos com esteios de basalto.




Edifício cananeu dos inícios da cidade de Hasor
Este tipo de construção, mais conhecido como um edifício em pilares tripartidos israelita, foi encontrado em inúmeros lugares em todo o país.
Muitas funções para este tipo de estrutura foram sugeridas. Alguns arqueólogos acreditam que estes foram usados ​​para o armazenamento de alimentos, mais provavelmente, a principal função deste edifício era para abrigar a cavalaria real.




A Casa e com quatro divisões

Este edifício de estilo popular, seria mais conhecido como a " casa dos pilares " do que pelo número de quartos na mesma. Encontrado em todo o Israel a partir do momento da saída dos israelitas, o número de quartos na casa podem variar, mas sempre se caracteriza por uma linha ou duas colunas que separam o pátio central da sala ao lado.


 

Descoberta de inscrição relata ataque assírio contra Israel.


Nova descoberta arqueológica confirma profecia de Isaías

Arqueólogos da Universidade de Tel Aviv afirmam ter descoberto as ruinas de fortificações construídas cerca de 2.700 anos atrás, em torno de um antigo porto da Assíria, numa região que hoje pertence a Israel. O achado confirma o relato bíblico sobre o assunto presente no capítulo 20 do Livro de Isaías.

“As fortificações parecem proteger um porto artificial”, explica Alexander Fantalkin, líder das escavações no Ashdod-Yam, em um comunicado oficial. “Ao ser confirmado, será uma descoberta de importância internacional, o primeiro porto conhecido deste tipo no nosso canto do Levante”.
A descoberta foi feita em um sitio arqueológico na cidade costeira de Asdode, ao sul da capital Tel Aviv. No centro das fortificações há uma parede de tijolos de barro medindo mais de 3 metros e meio de largura, chegando a 4,5 metros de altura em alguns pontos. A parede está coberta por camadas de lama e areia.
Quando foram construídas no século 8 a. C, as fortificações em forma de meia-lua defendiam uma área interior com cerca de sete hectares.
Segundo os relatos históricos, rei assírio Sargom II governou toda a parte sudeste da bacia do Mediterrâneo, incluindo o Egito e o Oriente Médio. Inscrições falam sobre um rei filisteu em Asdode, chamado Yamani, que tentou organizar uma revolta contra o Império Assírio. Os assírios responderam com força, assumiram o controle de Asdode, no ano 711 a. C e destruiu a cidade. Depois disso, o centro de poder foi estabelecido na área vizinha de Asdode-Yam, o local que está sendo escavado atualmente.
Baseado em escavações anteriores, o finado arqueólogo israelense Jacob Kaplan concluiu que os rebeldes construíram as fortificações em preparação ao ataque. Contudo, Fantalkin disse que a construção é grande demais para ter sido feito sob tais circunstâncias.
O ataque de Sargom II contra Asdode é mencionado em Isaías 20, como um aviso para aqueles que apoiaram a rebelião. “Naquele dia o povo que vive deste lado do mar dirá: ‘Vejam o que aconteceu com aqueles em quem confiávamos, a quem recorremos para nos ajudar e livrar do rei da Assíria!”
Ezequias, rei de Judá, ficou fora da luta, provavelmente a pedido do profeta Isaías, que nessa época andava nu e sem sandálias como uma forma de chamar atenção do povo para suas profecias.
Fantalkin e sua equipe dizem que os edifícios e paredes encontrados aparentemente são a reconstrução das fortificações anteriores, que provavelmente foram destruídas por um terremoto na segunda metade do século 2 a.C. Moedas antigas, vasos e outros artefatos dessa época foram encontrados entre as ruínas.
Durante a época bizantina, o local era conhecido como Azoto Paralus. Uma cidadela chamada Kal’at Al Mina foi construída no local durante o período de dominação islâmica, em algum período entre os séculos 8 e 11. Em 1033, essa fortaleza foi seriamente danificada por um terremoto. É surpreendente que a parede com as inscrições achada agora tenha permanecido de pé depois de tanto tempo, tendo “sobrevivido” a tantos acontecimentos.
A última descoberta do tipo ocorreu em 1843, quando Paul Emile Botta escavou as ruinas do Palácio de Sargom II, o mesmo que é mencionado na parede encontrada agora. Durante muitos séculos grande parte dos relatos do Livro de Isaias foram considerados “não-históricos” por causa da falta de comprovações arqueológicas. Com informações NBC News.


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