Cemitério para quem deseja “ressuscitar primeiro” está ficando sem espaço, Mortos colocados no Monte das Oliveiras esperam ver o Messias antes
Durante os últimos 3.000 anos as famílias judaicas que acreditam que a vinda do Messias será sobre o Monte das Oliveiras, em Jerusalém, por isso enterraram ali os seus mortos.
As Escrituras trazem uma profecia no livro de Zacarias dando conta que uma fenda se abrirá no Vale de Cedron entre os Montes do Templo e das Oliveiras, local por onde o Messias deve entrar pela Porta Dourada do Templo em Jerusalém.
A tradição diz que o próprio Zacarias pediu pra ser enterrado ali na expectativa de ser ressuscitado primeiro para ver a chegada do reino do Messias judeu. Desde então este local passou a ser um dos mais sagrados para a fé judaica.
O cemitério é muito disputado, pois de acordo com uma tradição baseada numa passagem do profeta Zacarias, o Messias começará a redimir os mortos a partir do Monte das Oliveiras (Zc 14).
“Todo mundo neste cemitério é enterrado com os pés de frente para o Monte do Templo, para que, ao serem levantados da morte nem sequer precisem se virar. Ninguém quer errar o rumo”, explica Ira Rappaport, 67 anos, que se mudou de Nova York para Israel há 41 anos e cujos pais estão enterrados no Monte.
As autoridades identificaram mais de 150 mil túmulos no local, mas os administradores dizem que novos lotes são impossíveis de achar. A grande maioria já está vendida e dentro de 10 anos estima-se que não haverá espaço para novas sepulturas.
Além de outros profetas da antiguidade, estão enterrados rabinos famosos e personalidades como o ex-primeiro-ministro israelense Menachem Begin.
Chananya Shachor, gerente da Sociedade Funerária de Jerusalém, a maior das 13 empresas que organizam funerais na Cidade Santa, explica que ser enterrado no local custa cerca de 45 mil reais, incluindo a cerimônia fúnebre e uma mortalha especial.
Shachor acredita que em breve terão fim os enterros no Monte, por isso inaugurou recentemente uma instalação de cinco andares, em outra parte de Jerusalém, mas tem dificuldade de convencer as famílias mais tradicionais. Traduzido de The Star.
Explorador que encontrou o Titanic descobre evidências do dilúvio bíblico
O explorador subaquático Robert Ballard, que ficou famoso no mundo inteiro por encontrar o Titanic, falou recentemente de suas novas descobertas, que viriam a evidenciar o relato bíblico do dilúvio.
Em entrevista à Christiane Amanpour, na ABC, Ballard afirmou ter descoberto evidências de que uma civilização foi destruída por uma grande inundação que coincide com o relato bíblico. De acordo com o pesquisador, em uma pesquisa realizada na Turquia, ele encontrou evidencias de uma antiga civilização arrastada por uma inundação monstruosa
- Não se trata de um movimento lento, como o nível do mar – explicou Ballard, ao afirmar que as evidências apontam para um dilúvio.
Com o uso de tecnologia robótica avançada, sua equipe está sondando as profundezas do Mar Negro na costa da Turquia, em busca de vestígios de uma antiga civilização escondida debaixo d’água desde o tempo de Noé.
Com essa tecnologia, o pesquisador consegue “viajar” cerca de 12.000 anos atrás, em uma missão arqueológica marinha, para a época em que grande parte da Terra estava coberta de gelo. Segundo ele, que quando o gelo começou a derreter, grandes inundações poderia haver ocorrido em todo o planeta.
Ballard e sua equipe trabalham suportados pela teoria proposta por dois cientistas da Universidade de Columbia, que acreditam que o Mar Negro já foi um lago de água doce isolado, até que foi inundado por uma enorme parede de água vinda do mar Mediterrâneo. A força da água teria sido 200 vezes maior do que as cataratas do Niágara, varrendo tudo em seu caminho.
- Foi provavelmente um mau dia. Por algum momento tudo se inundou violentamente e 150.000 quilômetros quadrados de terra afundaram – afirmou o pesquisador.
A Mulher pecadora que Ungiu os pés de Jesus e sua Fé
A Mulher Pecadora que Ungiu os Pés de Jesus
com Puro Nardo do Vaso de Alabastro
A história da pecadora que ungiu os pés de Jesus com o puro nardo, um óleo perfumado de altíssimo valor, guardado em um vaso especial, o vaso de alabastro.
O vaso de alabastro era produzido com um tipo de pedra frágil, transparente, que pode ser facilmente polida ou esculpida. Ela era muito usada para substituir o vidro.
Os frascos com perfume de alabastro eram selados e descartáveis. Eram quebrados ao abrir e jogados fora quando ficavam vazios.
Jesus foi convidado por Simão, um fariseu, para comer em sua casa. Simão queria conhecer melhor a Jesus.
Queria ver de perto este personagem que sua fama se espalhava por onde passava. O Mestre arrastava multidões, onde quer que fosse. Quem sabe o fariseu não se sentiria atraído pela pregação de Jesus? É certo que ele queria observar as palavras de Jesus, mais de perto.
"E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa." Lucas 7:36
Jesus aceitou o convite e foi ter com ele. O Mestre que muitas vezes reprovou os fariseus, demonstrou não ter nenhum preconceito. As conversas de Jesus nestes tipos de encontro, eram extremamente edificantes. O Mestre em todos os lugares, estava em obediência à vontade do Pai, anunciando o evangelho.
A Pecadora que Ungiu os Pés
de Jesus com Puro Nardo.
E Jesus vinha de longas peregrinações pela palestina, estradas secas, pedregosas e empoeiradas. O Mestre entra na casa de Simão e é recebido com desconfiança e frieza.
Jesus toma o seu lugar à mesa. Eles ficavam meio sentados e meio encostados. As pernas e a parte inferior do corpo ficavam estendidas sobre um sofá, enquanto a parte superior do corpo ficava ligeiramente elevada e sustentada pelo cotovelo esquerdo, que repousava sobre um almofadão.
O braço direito e a mão direita ficavam livres para movimentar-se e pegar o alimento. A mesa era bastante baixa e próxima a cabeça. Os pés dos convidados ficavam fora dos sofás.
E eis que de repente entra uma mulher na sala do banquete. Logo foi reconhecida por todos como uma pecadora que vivia na região. Uma mulher imoral. Aquela de quem as pessoas comentavam, cohichavam aos ouvidos quando se aproximava.
Era discriminada. Ninguém queria a sua compania ou amizade. Ninguém queria ser visto conversando com ela, muito menos teria coragem de tocá-la, "sob o risco de ser contagiado pelo seus pecados"! Era o pensamento religioso da época.
"E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;" Lucas 7:37
A pecadora trazia um vaso de alabastro, com um bálsamo suave, que desejava ungir os santos pés de Jesus, que estavam descalços porque, segundo o costume oriental, as sandálias ficavam na entrada da casa.
A Pecadora Unge os Pés de Jesus
Ela, sem se importar com a reprovação dos olhares dos convidados, teve grande coragem e se aproxima de Jesus, na frente da multidão que conhecia as suas ofensas. E quando se prosta com o bálsamo puro nardo, se depara com os pés do salvador.
Jesus, pés descalços, pés empoeirados, cheios de marcas dos caminhos que passara. Quanta simplicidade! Ela não resistiu ver o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, na apresentação de tão humilde servo. Um servo obediente, que estava ali sem reclamar da frieza com que fora recebido.
A pecadora imediatamente, tomada de grande emoção, não pôde se conter, num soluço, derrama lágrimas sobre os pés do mestre, com água que vinha de sua alma, os começa a lavar e os enxuga com seus cabelos.
"E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento." Lucas 7:38
Este choro é muito profundo! Há muita reflexão aqui. Há arrependimento de pecados. A Pecadora chorava e refletia suas ações passadas. Seu coração estava totalmente arrependido, quebrantado. Pensava em uma mudança interior. Estava disposta a uma nova prática de vida.
Assim a pecadora, beijava e ungia os pés do Mestre, em uma atitude de amor, na confissão da sua incapacidade de se autojustificar, mas crendo na justificação pela fé.
"Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora." Lucas 7:39
Logo o anfitrião, dono da casa, em um excesso de farisaísmo, começa a lançar dúvidas sobre a santidade de Jesus, pois se deixava ser tocado por uma pecadora, ainda que arrependida. O Mestre lê o seu pensamento e traz uma resposta que contrasta com a ação de humildade da pecadora.
"Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta." Lucas 7:41
"E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?" Lucas 7:42
Jesus com frequência comparava o pecado a uma dívida. Um denário equivalia à uma diária de um trabalhador braçal. Quinhentos denários correspondiam ao salário de um ano e meio.
A Mulher Pecadora Lava os Pés
de Jesus com Lágrimas
A Mulher Pecadora: Todos Pecaram
O fato é que todos devem a Deus. Todos pecaram, todos estão em dívida e não têm como pagar. Assim, o que diferencia Simão o fariseu da pecadora que ungiu os pés de Jesus, são suas atitudes.
O procedimento de Simão o fariseu, foi dominado pela frieza e desconfiança, pois segundo os rituais da hospitalidade, à chegada dos convidados, um dos criados e, até o próprio dono, lavava e enxugava respeitosamente os pés, mal protegidos da peira e barro dos caminhos, pelas simples sandálias que calçavam.
O anfitrião também recebia seus hóspedes com um beijo. E durante a refeição se derramava algumas gotas de óleo perfumado sobre a cabeça dos convidados.
"E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos." Lucas 7:44
Simão não cumpriu estes rituais com Jesus, manifestando seu caráter soberbo. Ele como os demais fariseus, não reconhecia os seus pecados, se achava santo, cheio da sua própria justiça.
Por isso, não manifestou obras de arrependimento. Sem arrependimento, seus pecados permaneciam.
Já a pecadora que ungiu os pés de Jesus, não se prendeu a teoria da lei, mas teve para com o Mestre uma atitude de amor. Conseguiu reconhecer em um simples carpinteiro de pés empoeirados, a humildade de um Deus que se humilhou ao extemo, se fazendo como um de nós.
"Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama." Lucas 7:47
Jesus nos passa um exemplo de humildade de beleza incomparável. Um Deus sublime, majestoso, porém humilde e acessível.
O fariseu pensava que servia a um Deus que abominava e afastava o pecador e não se importava com eles.
Jesus porém conhecia a reputação da pecadora, todavia estava interessado em salvá-la por meio da graça. Ele não afasta o pecador arrependido, mas o transforma para fazer a sua obra.
Jesus revela que é um Deus de comunhão. Ele quer ter comunhão e habitar no meio do seu povo.
A Cura da Mulher com Fluxo de Sangue
>> segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 – ESTUDOS
Uma história emocionante e de Fé, esta que fala da cura da mulher com fluxo de sangue.
As mulheres no primeiro século, eram naturalmente vistas como inferiores aos homens.
E esta mulher em questão, nem por seu nome era conhecida. Ficou marcada como a mulher do fluxo de sangue.
O livro de Mateus, capítulo 9:19-22, informa que ela estava enferma havia doze anos. Tinha gastado todos os seus bens com médicos, buscando a cura, sem sucesso. Certamente esta mulher vivia mais reclusa em casa do que as outras mulheres.
Havia um preconceito enorme da sociedade em se aproximar de uma pessoa com tal enfermidade. Todo aquele que tocasse uma mulher com fluxo de sangue, seria considerado impuro.
"Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar, será imundo até à tarde." Levítico 15:19
A perda contínua de sangue causa muita fraqueza no enfermo. Entretanto, a dor maior era talvez não da doença física, mas da doença social. Não poder se confraternizar, viver sem amigos, não poderia se casar. A própria família evitaria contato com ela, pois eram todos religiosos.
Assim a mulher do fluxo de sangue, em uma busca incessante por sua cura, de médico em médico, em uma medicina baseada no empirismo, que mal conhecia a anatomia humana, pois a lei cerimonial não permitia que se tocasse em mortos, mesmo que fosse para estudar o corpo humano.
Ela segue receitas, toma chás de diversas raízes, utiliza de tudo, consome todo seu patrimônio, mas não consegue a cura do seu mal.
A Mulher do Fluxo de Sangue permaneceu nessa luta por doze anos. Reclusa em casa, pois poderia ser apedrejada se tocasse as pessoas na rua. Porém quando ouviu falar que o messias prometido, Jesus, estava por perto, a fé genuína se acendeu no seu íntimo.
"Porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã."
Mateus 9:21
A Cura da Mulher com Fluxo de Sangue
E ela em um esforço arriscado de fé, resolveu em seu coração, que sairia de casa e enfrentaria o preconceito, a discriminação e a multidão. Sem ninguém que pudesse ajudá-la, ela se chega a Jesus, buscando tocar-lhe a orla de seu vestido.
Jesus que estava a caminho da casa de Jairo para curar sua filha, era apertado e oprimido por uma multidão, que parecia mais uma platéia de espetáculo. Muita gente ali, mas estavam com o coração fechado. Buscavam ver algo de Jesus, como se busca ver um número de um mágico.
"E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?" Lucas 8:45
No meio de uma multidão incrédula, Jesus percebe um toque de fé, um toque de paz. O poder e a virtude do mestre, estavam como sempre estiveram, esperando por um coração sincero, que acreditasse na vontade de Deus em salvar o ser humano.
Jesus que estava a caminho da casa de Jairo para curar sua filha, era apertado e oprimido por uma multidão, que parecia mais uma platéia de espetáculo. Muita gente ali, mas estavam com o coração fechado. Buscavam ver algo de Jesus, como se busca ver um número de um mágico.
"E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?" Lucas 8:45
No meio de uma multidão incrédula, Jesus percebe um toque de fé, um toque de paz. O poder e a virtude do mestre, estavam como sempre estiveram, esperando por um coração sincero, que acreditasse na vontade de Deus em salvar o ser humano.
A mulher com Fluxo de Sangue: Tocar na Orla do Vestido de Jesus
"E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude." Lucas 8:46
Deus não resiste a um coração sincero e contrito! Quando Deus encontra com um coração quebrantado, ele fica alegre, pois fica incapaz de dizer não!
Que doces e confortantes palavras a mulher do fluxo de sangue pôde ouvir de Jesus, "filha vai, a tua fé te salvou"!
"E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude." Lucas 8:46
Deus não resiste a um coração sincero e contrito! Quando Deus encontra com um coração quebrantado, ele fica alegre, pois fica incapaz de dizer não!
Que doces e confortantes palavras a mulher do fluxo de sangue pôde ouvir de Jesus, "filha vai, a tua fé te salvou"!
A Mulher Adúltera e sua fé
Era muito difícil a posição da mulher na cultura judaica do primeiro século.
A mulher judia, mesmo que pertencesse a uma família rica, estava situada em um patamar inferior na sociedade.
As mulheres e os não circuncidados, não podiam participar do templo. Estavam fora do contexto religioso mais importante do judaísmo.
Um bom judeu, cuidadoso da lei e dos profetas, deveria começar o dia recitando três bençãos diárias, que constavam no Talmud da Babilônia, presentes no Tratado "Menachot". Abaixo, leia um trecho de uma dessas citações.
"Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo que não me fizeste mulher". Tratado Menachot.
O Papel das Mulheres no Primeiro Século
Os estudiosos do Talmud, interpretavam o texto "Toda a glória da filha do rei na sua casa" (Salmo 45:14), sob a óptica de que uma mulher de honra, deveria estar sempre em sua casa, cuidando do lar e de sua função de ter filhos.
A mulher deveria se dedicar quase que exclusivamente ao marido. Era considerada como incapaz de se ocupar com tarefas sérias ou importantes.
Elas pertenciam a seus maridos e a seus filhos. Assim a mulher passava de objeto de posse dos pais, para o marido e filhos.
Subjugada e subestimada. Por pouca coisa, uma mulher poderia ser repudiada.
A Mulher Adúltera é conduzida até Jesus
"E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando". João 8:3-4
Assim, neste fato narrado no livro de João 8, vemos que somente a mulher adúltera é trazida ao mestre, para ser julgada. Desta forma, os fariseus começaram a sua hipócrita e machista tentativa de induzir Jesus ao erro. A lei exigia que o casal adúltero fosse apresentado. Onde estava o homem que com ela cometeu tal pecado?
"Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera." Levítico 20:10
Jesus sabia que para aquela geração corrupta, a vida daquela mulher não tinha valor algum. Ninguém se importava com as condições que a levaram àquele pecado. O que faria com que uma mulher, sabendo que a pena capital de morte seria aplicada, em caso de ser pega em flagrante adultério e, ainda assim, cometesse tal ato?
Promessas e Abandono
O medo do repúdio e do estigma, assombravam as mulheres do primeiro século. Era um certificado de péssima esposa. Qual homem, decente, com posses e considerado casaria com uma repudiada?
O repúdio, para a mulher, mesmo que legalizado, era quase que ser "jogada no vento". Assim alguns homens judeus da época, usavam e consumiam a juventude de suas mulheres. Quando já não suportavam mais, repudiavam-na por qualquer motivo e procuravam outra mulher mais nova.
Por isso, mesmo com amargura no olhar e sofrimento no rosto, o medo fazia com que uma mulher desprezada por seu marido, já sem receber a devida atenção e carinho, continuasse a suportar o casamento.
Ninguém sabe quais foram as promessas que o homem adúltero fez para aquela mulher. Muitas vezes palavras doces e bonitas, tudo que não ouvia em casa, carinho, atenção e cuidado que seu marido já não mais a dedicava.
O coração falou mais forte, entregou-se ao que parecia uma paixão, enganou-se num amor que nunca tinha vivido de verdade.
E ali ela estava diante de Jesus. Abandonada, envergonhada, desiludida, enganada e xingada por todos aqueles homens insensíveis, próxima da morte. Vítima da vida. Quanta incompreensão.
O Amor de Deus Perdoa
O grande mestre que tudo discernia, abaixou-se a escrever no solo, dando tempo para que aqueles homens refletissem suas atitudes. Jesus estava dando tempo para que eles examinassem suas consciências primeiro.
"Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra." João 8:6
Um cego não pode guiar outro cego. Quantas vezes aqueles homens tinham desejado a mulher do próximo. Quantos adúlteros não estavam entre eles?
"Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." Mateus 5:28
"E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." João 8:7
Que grande ensinamento! Aquela mulher pôde experimentar do grande amor de Cristo. Em sua íntima compaixão, Deus se importa com cada detalhe de nossas vidas. Ele sabe as dificuldades que cada um de nós enfrentamos. Inclusive na área sentimental.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? João 8:10
E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. João 8:11
Esta era a graça de Deus derramada por seu filho Jesus. Perdão sem cobrar nada por isso. Prova que Deus conhece e entende as dificuldades humanas.
Todos somos iguais. Todos pecaram, porém alguns insistem em pensar que são mais santos ou melhores que outros. Jesus nos ensina que devemos amar a todos. E perdoar. Se acharmos alguém em dificuldade espiritual, não devemos condená-lo. Devemos experimentar a força do perdão, com união e simplicidade de coração. Deus abençoe!
>> segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 – ESTUDOS
Era muito difícil a posição da mulher na cultura judaica do primeiro século.
A mulher judia, mesmo que pertencesse a uma família rica, estava situada em um patamar inferior na sociedade.
As mulheres e os não circuncidados, não podiam participar do templo. Estavam fora do contexto religioso mais importante do judaísmo.
Um bom judeu, cuidadoso da lei e dos profetas, deveria começar o dia recitando três bençãos diárias, que constavam no Talmud da Babilônia, presentes no Tratado "Menachot". Abaixo, leia um trecho de uma dessas citações.
"Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo que não me fizeste mulher". Tratado Menachot.
O Papel das Mulheres no Primeiro Século
Os estudiosos do Talmud, interpretavam o texto "Toda a glória da filha do rei na sua casa" (Salmo 45:14), sob a óptica de que uma mulher de honra, deveria estar sempre em sua casa, cuidando do lar e de sua função de ter filhos.
A mulher deveria se dedicar quase que exclusivamente ao marido. Era considerada como incapaz de se ocupar com tarefas sérias ou importantes.
Elas pertenciam a seus maridos e a seus filhos. Assim a mulher passava de objeto de posse dos pais, para o marido e filhos.
Subjugada e subestimada. Por pouca coisa, uma mulher poderia ser repudiada.
Jesus e a Mulher Adúltera
A Mulher Adúltera é conduzida até Jesus
"E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando". João 8:3-4
Assim, neste fato narrado no livro de João 8, vemos que somente a mulher adúltera é trazida ao mestre, para ser julgada. Desta forma, os fariseus começaram a sua hipócrita e machista tentativa de induzir Jesus ao erro. A lei exigia que o casal adúltero fosse apresentado. Onde estava o homem que com ela cometeu tal pecado?
"Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera." Levítico 20:10
Jesus sabia que para aquela geração corrupta, a vida daquela mulher não tinha valor algum. Ninguém se importava com as condições que a levaram àquele pecado. O que faria com que uma mulher, sabendo que a pena capital de morte seria aplicada, em caso de ser pega em flagrante adultério e, ainda assim, cometesse tal ato?
Promessas e Abandono
O medo do repúdio e do estigma, assombravam as mulheres do primeiro século. Era um certificado de péssima esposa. Qual homem, decente, com posses e considerado casaria com uma repudiada?
O repúdio, para a mulher, mesmo que legalizado, era quase que ser "jogada no vento". Assim alguns homens judeus da época, usavam e consumiam a juventude de suas mulheres. Quando já não suportavam mais, repudiavam-na por qualquer motivo e procuravam outra mulher mais nova.
Por isso, mesmo com amargura no olhar e sofrimento no rosto, o medo fazia com que uma mulher desprezada por seu marido, já sem receber a devida atenção e carinho, continuasse a suportar o casamento.
Ninguém sabe quais foram as promessas que o homem adúltero fez para aquela mulher. Muitas vezes palavras doces e bonitas, tudo que não ouvia em casa, carinho, atenção e cuidado que seu marido já não mais a dedicava.
O coração falou mais forte, entregou-se ao que parecia uma paixão, enganou-se num amor que nunca tinha vivido de verdade.
E ali ela estava diante de Jesus. Abandonada, envergonhada, desiludida, enganada e xingada por todos aqueles homens insensíveis, próxima da morte. Vítima da vida. Quanta incompreensão.
A Mulher Adúltera. Vai e Não Peques Mais
O Amor de Deus Perdoa
O grande mestre que tudo discernia, abaixou-se a escrever no solo, dando tempo para que aqueles homens refletissem suas atitudes. Jesus estava dando tempo para que eles examinassem suas consciências primeiro.
"Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra." João 8:6
Um cego não pode guiar outro cego. Quantas vezes aqueles homens tinham desejado a mulher do próximo. Quantos adúlteros não estavam entre eles?
"Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." Mateus 5:28
"E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." João 8:7
Que grande ensinamento! Aquela mulher pôde experimentar do grande amor de Cristo. Em sua íntima compaixão, Deus se importa com cada detalhe de nossas vidas. Ele sabe as dificuldades que cada um de nós enfrentamos. Inclusive na área sentimental.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? João 8:10
E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. João 8:11
Esta era a graça de Deus derramada por seu filho Jesus. Perdão sem cobrar nada por isso. Prova que Deus conhece e entende as dificuldades humanas.
Todos somos iguais. Todos pecaram, porém alguns insistem em pensar que são mais santos ou melhores que outros. Jesus nos ensina que devemos amar a todos. E perdoar. Se acharmos alguém em dificuldade espiritual, não devemos condená-lo. Devemos experimentar a força do perdão, com união e simplicidade de coração. Deus abençoe!
Este versículo contradiz o que a Bíblia ensina a respeito dá ressurreição?
Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Jó 7:9
"todos os que se acham nos túmulos
ouvirão a sua voz e sairão"
As Escrituras ensinam que todas as pessoas serão corporalmente ressuscitadas do túmulo (Cf. Dn 12:2; 1 Cor 15:22; Ap 20:4-6). Com efeito, Jesus disse que um dia "todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão" (Jo 5:28-29). Entretanto, Jó parece dizer exatamente o contrário: "aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir" (Jó 7:9 cf. também Jó 14:12; Is 26:14; Am 8:14).
Como as três primeiras passagens acima citadas claramente revelam, haverá uma ressurreição de todos os mortos, tanto do justo como do injusto (At 24:15, cf. Jo 5:28-29). O próprio Jó demonstrou crer na ressurreição, ao declarar: "Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus" (Jó 19:26). O que ele quis dizer quando disse que aquele que desceu ao túmulo não mais dele sairá (7:9) é explicado logo no versículo seguinte: "nunca mais tornará à sua casa" (v. 10). Em outras palavras, aqueles que morrem não voltam à sua vida mortal de novo.
Com efeito, a ressurreição é para uma vida imortal (1 Co 15:53), não para a mesma vida mortal que se tinha. Jó 14:12 não declara que não haverá nenhuma ressurreição, mas que isso não ocorrerá "enquanto existirem os céus", ou seja, até o fim dos tempos (Dn 11:40; cf. 12:1-2; Jo 11:24). De fato, a passagem realmente ensina a ressurreição. Jó apenas disse que ficaria escondido no túmulo esperando até um tempo determinado em que Deus se lembraria dele (14:13), na ressurreição.
De igual forma, a passagem de Isaías (Is 26:14) não nega a ressurreição, mas é confirmada num versículo mais adiante, claramente: "Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão... e a terra dará à luz os seus mortos" (Is 26:19). Obviamente, então, o sentido do versículo 14 é: "mortos não tornarão a viver" até a ressurreição. A memória dos ímpios perecerá no cenário deste mundo. Somente com o surgimento do cenário celestial é que eles de novo se levantarão.
Ainda, alguns textos que parecem negar a ressurreição (por exemplo, Am 8:14), apenas referem-se ao fato de que os inimigos de Deus caem, para não mais se levantarem em oposição. Eles jamais retomarão a sua capacidade de influenciar o povo de Deus, como acontecia antes. Em resumo, Deus derrotou os seus inimigos definitivamente. Aleluia!!!
Leia:
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. (Dan. 12:2)
E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. (Jo. 5:29)
Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Jó 7:9
"todos os que se acham nos túmulos
ouvirão a sua voz e sairão"
As Escrituras ensinam que todas as pessoas serão corporalmente ressuscitadas do túmulo (Cf. Dn 12:2; 1 Cor 15:22; Ap 20:4-6). Com efeito, Jesus disse que um dia "todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão" (Jo 5:28-29). Entretanto, Jó parece dizer exatamente o contrário: "aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir" (Jó 7:9 cf. também Jó 14:12; Is 26:14; Am 8:14).
Como as três primeiras passagens acima citadas claramente revelam, haverá uma ressurreição de todos os mortos, tanto do justo como do injusto (At 24:15, cf. Jo 5:28-29). O próprio Jó demonstrou crer na ressurreição, ao declarar: "Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus" (Jó 19:26). O que ele quis dizer quando disse que aquele que desceu ao túmulo não mais dele sairá (7:9) é explicado logo no versículo seguinte: "nunca mais tornará à sua casa" (v. 10). Em outras palavras, aqueles que morrem não voltam à sua vida mortal de novo.
Com efeito, a ressurreição é para uma vida imortal (1 Co 15:53), não para a mesma vida mortal que se tinha. Jó 14:12 não declara que não haverá nenhuma ressurreição, mas que isso não ocorrerá "enquanto existirem os céus", ou seja, até o fim dos tempos (Dn 11:40; cf. 12:1-2; Jo 11:24). De fato, a passagem realmente ensina a ressurreição. Jó apenas disse que ficaria escondido no túmulo esperando até um tempo determinado em que Deus se lembraria dele (14:13), na ressurreição.
De igual forma, a passagem de Isaías (Is 26:14) não nega a ressurreição, mas é confirmada num versículo mais adiante, claramente: "Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão... e a terra dará à luz os seus mortos" (Is 26:19). Obviamente, então, o sentido do versículo 14 é: "mortos não tornarão a viver" até a ressurreição. A memória dos ímpios perecerá no cenário deste mundo. Somente com o surgimento do cenário celestial é que eles de novo se levantarão.
Ainda, alguns textos que parecem negar a ressurreição (por exemplo, Am 8:14), apenas referem-se ao fato de que os inimigos de Deus caem, para não mais se levantarem em oposição. Eles jamais retomarão a sua capacidade de influenciar o povo de Deus, como acontecia antes. Em resumo, Deus derrotou os seus inimigos definitivamente. Aleluia!!!
Leia:
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. (Dan. 12:2)
E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. (Jo. 5:29)
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