Incas, os Adoradores do Sol – História da Civilização Inca
Foi no começo do século XIV que os incas deixaram de ser uma pequena tribo andina e começaram sua expansão. No século seguinte, formaram o maior império do continente americano. Chamado de Tahuantinsuyu somava cerca de 10 milhões de pessoas de diferentes culturas.
Os métodos de conquista dos incas foram brutais: deportaram os povos insubmissos aos milhares, mandando-os para pontos distantes do império. Levaram filhos dos chefes vencidos como reféns para a capital inca, Cuzco. Impuseram todos os povos submetidos a sua religião, que cultuava o Inti, o Deus do Sol. Tornaram ainda a sua língua, o quíchua, o idioma oficial de todo o império.
Para controlar e unificar seu território, os Incas construíram cerca de 40 mil KM de estradas, ligando montanhas, vales e litoral. E muitas pontes suspensas. Por elas circulavam os mensageiros do imperador (os chasquis), o exército e o próprio Imperador.
As terras conquistadas eram divididas em três partes: um terço para o Inca (imperador), outro para o deus sol (administradas pelos sacerdotes) e o terço restante para os agricultores e suas famílias. Os homens deveriam prestar determinado tempo de trabalho gratuito para o Inca e os deuses, cultivando as terras deles, produzindo artigos artesanais ou construindo e conservando pontes, estradas, edifícios públicos. Esse trabalho se chamava MITA.
A mão de obra disponível era o mais importante recurso que o Estado possuía para conservar e estender seus domínios. A população era regularmente recenseada e registrada por idade. Assim, o imperador podia saber, por exemplo, o número de homens aptos a prestar a mita ou a lutar na guerra. Os registros eram feitos nos Quipos, um feixe de cordões coloridos com nós
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