A maior caridade médica do Reino Unido, a Wellcome Trust, tornou o seu vasto banco de dados de imagens disponível gratuitamente para todos. A coleção contém fotos de instrumentos medicinais de centenas de anos. Aqui estão alguns dos mais curiosos.
Nada retrata melhor a medicina do que uma seringa. E a coleção da Wellcome Trust tem muitas, e uma das que mais chamam a atenção é essa seringa de bronze do século XVII, feita para durar muito mais tempo que as nossas modernas versões descartáveis.
Aqueles à direita incluem uma faca de dois gumes, uma pinça para extrair pontas de flecha e um extrator de balas.
Essa era uma das ferramentas usadas na década de 1550 para humilhar publicamente e punir, principalmente as mulheres, que falavam contra as autoridades, eram irritantes, brigavam com os vizinhos, blasfemavam ou mentiam.
Membros protéticos
Olho protético
Esse é um modelo de olho protético um pouco assustador.
Essa é uma bizarra coleção de 50 peças de olhos.
Antes que a vacina da poliomielite fosse inventada, pacientes precisavam entrar em máquinas como essas da foto, que simulavam a ação de respirar. Uma vez lá dentro, a máquina se assemelhava com um instrumento de tortura. O paciente não era capaz de mover-se durante semanas, via seu rosto por um espelho e só era capaz de falar quando a máquina exalava.
Raquitismo é uma doença causada pela falta da vitamina D, o que leva ao enfraquecimento dos ossos. Agora, geralmente são prescritos suplementos de vitamina D. No entanto, antigamente, as curas incluíam bronzeamento artificial, que era utilizado até mesmo em bebês.
Em meados do século de 1800, estes terríveis médicos eram frequentemente chamados para tratar surtos de peste bubônica. Para se proteger, eles usavam máscaras assustadoras com bicos longos, que eram preenchidos com flores, acreditando-se que a doença era espalhada através do cheiro. Os tratamentos eram feitos à base de chicotadas (a praga muitas vezes era vista como um 'castigo de Deus) e aplicação de sanguessugas.
Este instrumento causa arrepios em qualquer homem. Os que sofriam com o estreitamento da uretra, impedindo o fluxo normal da urina, precisavam passar por um procedimento que consistia na introdução desse instrumento assustador no orifício uretral. Na sequência, o médico alargava a ferramenta utilizando um parafuso, fazendo com pus, sangue, e urina fluíssem, amenizando a infecção no paciente.
Antes da popularização dos antibióticos, a amigdalite era fatal. Para evitar que seus dedos fossem mordidos por pacientes, os médicos introduziam essa aterrorizante guilhotina na garganta dos enfermos, decepando as amígdalas dos mesmos.
Na ausência de sanguessugas para tirar sangue de seus pacientes, os médicos utilizavam este "belo" instrumento. As lâminas rotatórias faziam um corte na pele do enfermo, enquanto o cilindro produzia um vácuo que sugava o sangue através do instrumento.
Fórceps para hemorroidas
Se você sofria de hemorroidas no passado, tinha de aturar esse belo aparato. Caso contrário, seu problema ficaria cada vez pior até você não aguentasse mais. Essa ferramenta encantadora agarrava-se firmemente nas hemorroidas externas e as esmagava, restringindo o fluxo de sangue e as fazendo cair. As hemorroidas internas, naturalmente, eram puxadas por um gancho.
Este aparelho de 1878 permitia que as pessoas com problemas na coluna vertebral caminhassem por alguns minutos - ou até mesmo horas - por dia. Na realidade, a estrutura de madeira neste dispositivo era tão pesada que uma pessoa clinicamente apta mal conseguiria mover um centímetro - imagine aqueles com problemas vertebrais.
Na tentativa de curar dores de cabeça, os médicos utilizavam uma técnica chamada trepanação para perfurar um buraco no crânio dos pacientes. O osteótomo era utilizado para realizar este trabalho. Felizmente, agora nós temos paracetamol.
Durante a Era Vitoriana, a masturbação era vista como prejudicial. Para terminar com a prática entre os homens, os médicos desenvolveram este belo anel. Posicionado ao redor do pênis, cada vez que um homem passasse por um momento de excitação, os espinhos presentes no instrumento cortariam (literalmente
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