sábado, 17 de maio de 2014

Segredos das Pirâmides do Egito:

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Quem construiu as Pirâmides do Egito?

Muitas poderiam ser as respostas, como Seres Extraterrestres, Escravos, Cidadãos Livres e Assalariados. Na verdade são especulações que são defendidas por grupos distintos baseados em fatos nem sempre confiáveis.
Houve um tempo em que a teoria usada para explicar a construção das pirâmides do Egito era a utilização de milhares de escravos, que eram forçados a trabalhar dia e noite esculpindo e  carregando, basicamente através da força bruta, grandes blocos de pedra até que a pirâmide tomasse forma.
Depois de inúmeras pesquisas feitas  por respeitados arqueólogos,  a teoria mais aceita hoje é de que as Pirâmides teriam sido construídas por trabalhadores livres e assalariados, que trabalhavam de forma espontânea por um determinado período de tempo. Quando voltavam à sua localidade de origem, geralmente a zona rural, sentiam-se felizes por terem participado da construção e terem aprendido e vivido novas experiências.
Segundo estudos, o ritmo de trabalho era intenso, não parando nem mesmo à noite, pois o turno era de 24 Horas, sendo os trabalhadores agrupados segundo suas habilidades.
Pesquisas revelam que as pirâmides foram construídas em torno de 2500 anos antes de Cristo. 
Deve-se lembrar que o calendário utilizado atualmente leva em consideração como ponto de partida o aparecimento de Jesus Cristo na face da Terra, portanto deve ser somado o ano atual a 2500 para se obter o tempo que se passou desde a Construção das Pirâmides do Egipto Antigo. 
Se estivéssemos no ano 2000 teríamos de fazer a seguinte operação matemática: 
2500 + 2000 = 4500.
Ou seja, as pirâmides teriam sido construídas a cerca de 4500 anos atrás.
Certamente o tempo decorrido desde a sua construção até os dias atuais, é o grande empecilho para se saber ao certo como as Pirâmides do Egito foram construídas, pois muitos fatos foram perdidos durante todos estes anos. 
Na época da construção das Pirâmides, não existiam os recursos que temos hoje para registrar os fatos históricos. Os papiros, pergaminhos, inscrições, pinturas, construções e desenhos já encontrados no Egito, não trazem todas as informações necessárias para se saber ao certo como tudo aconteceu, sendo este talvez, o principal motivo para as especulações que vão surgindo sobre a construção destes magníficos monumentos que resistiram ao tempo durante milênios. 
Muitas vezes, quando algo novo é encontrado traz mais dúvidas do que respostas, dificultando a resolução do quebra-cabeça, abrindo espaço para novas teorias, que se bem defendidas, tornam-se oficiais e as mais aceitas.
Certamente são estes enigmas, nem sempre decifrados, que fazem do Egito uma terra tão fascinante. Certamente, muitos segredos estão ainda para serem revelados. 
Trabalhadores na Construção das Pirâmides do Egito.
Trabalhadores na Construção das Pirâmides do Egito.

Nomes das Pirâmides do Egito. 

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O que são as Pirâmides?

As pirâmides não são uma exclusividade do Egito Antigo, este tipo de construção faz parte da arquitetura funerária de muitos povos da antiguidade.
As pirâmides são caracterizadas por serem assentadas sobre bases retangulares e com quatro grandes paredes externas que convergem para formar um ápice em direção ao céu. As mais famosas pirâmides são encontradas no Egito, mas este tipo de construção também é encontrada no Sudão, Etiópia, Ásia Oriental e na América com os povos pré-colombianos.
No Egito as pirâmides assumiram dimensões mais grandiosas e tiveram funções mais definidas. As Pirâmides do Egito destinavam-se a servir de túmulos para os faraós.
- A maior e a mais famosa pirâmide do Egito é a de Quéops, com 146 metros de altura e 53.000 metros quadrados de área.
- Outra pirâmide, não menos famosa, é a Pirâmide de Quéfren, com 143 metros de altura.
- A Pirâmide de Miquerinos é a menor das três grandes pirâmides do Egito.
Estas três pirâmides estão localizadas lado a lado no mesmo sítio arqueológico, sendo uma das imagens mais exibidas quando se faz algum tipo de referência ao Egito. Estas majestosas construções servem para atrair milhares de turistas do mundo todo que anualmente visitam o Egito.
Explica-se a grandiosidade destas três pirâmides pelo fato de Quéops, Quéfren e Miquerinos terem sido Faraós do Egito Antigo.
De uma forma geral, as pirâmides foram construídas com intrincados labirintos, túneis e armadilhas com o objetivo de proteger a Câmara Funerária de invasores, em especial os ladrões e saqueadores.
Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.
Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.
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Tutancâmon: Faraó do Egito Antigo.

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Máscara Mortuária de Tutancâmon
Tutancâmon era filho da rainha Nefertiti e do Faraó Akhenaton.
Este jovem faraó casou-se com apenas 10 anos com sua meia-irmã, Ankhesebanon. Naquela época eram comuns casamentos entre parentes próximos. 
Quando tinha apenas doze anos assumiu  o trono. Aos dezenove anos, no ano de 1324 a.C., faleceu não deixando nenhum herdeiro.
No Vale dos Reis, foi descoberta em 1922 a sepultura de Tutancâmon, repleta de riquezas impressionantes. 
Talvez pelo fato de Tutancâmon ter falecido muito novo, ainda na adolescência, seu tumúlo não era tão sultuoso quanto de outros faráos, porém foi um dos mais bem conservados já achados, sendo encontradas peças de ouro, móveis, armas e textos sagrados. O sarcófago onde estava a múmia do faraó era de ouro maciço. 
Máscara Mortuária de Tutancâmon
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O estudo desse tesouro arqueológico permitiu aprofundar o conhecimento sobre o Egipto com detalhamento não alcançado antes. 
Estudos modernos de DNA na múmia do faraó Tutancâmon, descobriram que ele foi vitima de malária e que possuía a doença de Kohler que enfraquecia os ossos. Segundo tomografias computadorizadas, dias antes de morrer sofreu uma queda que o fez quebrar a perna esquerda.
É comum Tutancâmon ser tratado como o "Faraó Menino", isto em função da sua pouca idade à frente do Egito.
Em sua tumba foram encontradas inscrições que diziam que os que pertubassem seu sono seriam punidos com a morte, fato que realmente aconteceu com alguns membros da equipe que participaram das escavações e estudos dentro da tumba, sendo este fato conhecido como "A Maldição do Faraó". 
Depois de exames detalhados para determinar a causa da morte dos trabalhadores e exploradores, ficou constatado que alguns morreram em função de fungos que existiam dentro da câmara mortuária e outros por causas diversas anos depois. 
De uma forma ou outra a maldição do Faraó Menino se concretizou, levantando questionamentos e especulações sobrenaturais sobre estes fatos.
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Egito: Novo Império.

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A característica mais marcante do Novo Império Egípcio foi o imperialismo militar. Amosis expulsou os hicsos e fortaleceu o poder do faraó.
Históricamente, costuma-se agrupar o Antigo Império da XVIII até a XX dinastias egípcias.
O Novo Império do Egipto foi um período de grande expansão, onde ricas regiões de estanho e cobre foram conquistadas, templos como Luxor, Karnac, Deir el Bahari foram construídos.
Mais Famosos Faráos do Novo Império Egípcio:
- Ramsés II: Destacou-se por suas conquistas contra os Hititas e também por suas fantásticas construções arquitetônicas, ligadas à religião.
- Amenófis IV: Ficou famoso por tentar implantar no Egito um culto monoteísta dedicado ao deus Aton, o disco solar. Sua capital religiosa ficou conhecida pela beleza de seus mármores brancos que resplandeciam ao sol. Fez de Tel el Amarna a preferida dos viajantes.
- Tutankamom: Foi um jovem faraó que espantou o mundo pela fabulosa riqueza encontrada em sua câmara mortuária localizada no Vale dos Reis, isto em 1922. Seu breve reinado foi marcado pela volta ao politeísmo.
- Tutmés III: Foi um faraó que teve como prerrogativas principais as questões militares e expansionistas, conquistando a região do Sinai e a Síria, levando o poderio egípcio para além de suas fronteiras naturais
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O Vale dos Reis, além de ser o local onde foi descoberta a famossíssima tumba de Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.), abriga o túmulo dos filhos de Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.). Neste último foram achados 130 corredores e câmaras, o que o torna o maior do local e um dos maiores do mundo. Com o avançar das pesquisas, aquele número pode, talvez, chegar a 200. São 63 os túmulos já encontrados pelos arqueólogos naquele vale, denominados de KV1 a KV63 de acordo com a ordem cronológica da descoberta. Suas paredes eram esculpidas e pintadas com magníficos murais mostrando cenas da vida cotidiana egípcia e da terra dos deuses. Nas câmaras eram armazenados tesouros: tudo que uma pessoa necessitaria para manter a vida na eternidade, de móveis a comida, estátuas, embarcações e jóias. A grandeza destes tesouros é apenas sugerida pela sepultura relativamente modesta de Tutankhamon, cuja tumba é pequena e simples se comparada com o que devem ter sido as de outros soberanos. Não foi à toa que os faraós chamaram o vale de A Grande e Majestosa Necrópole.
Supunham os faraós que o vale seria ideal para abrigar seus corpos. Escondido num local solitário preservaria suas múmias e riquezas por toda a eternidade. Hoje, ironicamente, as tumbas, enterradas no fundo do coração da montanha, são uma das atrações turísticas mais populares do mundo. O Vale dos Reis, parte da antiga cidade de Tebas, foi o local de sepultamento de quase todos os faraós da XVIII, da XIX e da XX dinastias que reinaram, aproximadamente, entre 1550 e 1070 a.C., um período que se convencionou chamar de Império Novo. Durante o auge da riqueza e poderio do Egito antigo, artistas e pedreiros cavaram e decoraram quilômetros de corredores subterrâneos para a vida após a morte de dezenas de reis, suas esposas, filhos e principais ministros. A maioria das câmaras sepulcrais foi saqueada na antiguidade, muitas pelos próprios sucessores de seus proprietários, como também pelos trabalhadores que construíram as tumbas. Após o reinado caótico de Ramsés XI (c. 1100 a 1070 a.C.), os enterros no vale cessaram abruptamente. Após sua morte, a milenar unificação do Estado egípcio se quebrou. O vale, antes constantemente policiado, foi pilhado repetidamente por centenas de anos. Nenhuma tumba conhecida sobreviveu completamente incólume. Até mesmo a tumba de Tutankhamon foi roubada mais de uma vez antes do arqueólogo britânico Howard Carter descobri-la em 1922.O Vale dos Reis, situado a 643 quilômetros ao sul do Cairo, na margem oeste do Nilo, no lado oposto ao da atual cidade de Karnak, é rodeado por escarpas íngremes formadas por rochas calcárias. Nelas ficavam postados guardas que, tendo uma visão privilegiada do local, o protegiam contra invasores. Os operários que construíram os túmulos viviam numa vila próxima e escondida, Deir-el-Medina, sobre uma das colinas da região. Todos os materiais necessários à construção dos túmulos vinham da capital do país, Tebas, que ficava nas proximidades.O vale é, na realidade, um grupo de wadis, ou seja, um grupo de gargantas sinuosas e profundas cavadas por um curso de água que secou. São dois braços principais que separam a área nos Vales Oeste e dos Macacos. Existem ainda vários tributários menores. O assim chamado Pico Tebano pode ser visto a sobranceiro dos túmulos. Seu formato de pirâmide talvez tenha sido uma das razões pelas quais os faraós escolheram esse local para suas últimas moradas. A maioria das tumbas reais está no braço leste, escondidas no topo das escarpas ou cavadas, como a tumba de Tutankhamon, no chão do vale.No século XVIII da nossa era, alguns exploradores e aventureiros descreveram o vale e seus túmulos, mas seus relatórios eram simplesmente observações e não houve tentativas sistemáticas de escavação. No século XIX, Giovanni Battista Belzoni, curiosa figura da egiptologia que houvera sido, inclusive, atração circense por sua força descomunal, descobriu oito tumbas na região. A exploração arqueológica do Vale dos Reis começou seriamente nas primeiras décadas do século XX, quando foram desenterradas mais de 30 tumbas nas escavações financiadas pelo milionário Theodore Davis e das quais participou o jovem Howard Carter.Quando Davis, em 1912, acreditou que nada mais havia para ser descoberto no local e parou de escavar, ironicamente a dois metros da entrada da tumba de Tutankhamon, Carter prosseguiu. Agora o financiamento vinha de Lord Carnarvon, um homem que tinha dinheiro para queimar e queria fazê-lo escavando no Egito. Depois de anos de procura nos quais acharam importantes objetos do ponto de vista arqueológico, mas não o pomo dourado que esperavam, e estavam prestes a desistir, numa última tentativa finalmente atraíram a atenção mundial com a descoberta da tumba do rei Tutankhamon.VALE DOS REIS
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