quinta-feira, 20 de março de 2014

Quem foram os Reis Magos?
'A viagem dos Magos' (1894), Jacques-Joseph Tissot (1836-1902), pintor francês.
Um antigo documento conservado nos Arquivos Vaticanos lança uma certa luz, embora indireta e sujeita a caução, sobre a pessoa dos Reis Magos que foram adorar o Menino Jesus na Gruta de Belém. A informação foi veiculada por muitos órgãos de imprensa e páginas da Internet.

O documento é conhecido como “A Revelação dos Magos”. Provavelmente seja algum “apócrifo”, nome dado aos livros não incluídos pela Igreja Católica na Bíblia. Portanto, não são “canônicos”, apesar de poderem ser de algum autor sagrado.

“Canônico” deriva de “Cânon”, que é o catálogo de Livros Sagrados admitidos pela Igreja Católica e que constituem a Bíblia. Este catálogo está definitivamente encerrado e não sofrerá mais modificação.

Há uma série de argumentos profundos que justificam esta sábia decisão da Igreja.

Entretanto, uma extrema ponderação em apurar a verdade faz com que a Igreja não recuse em bloco esses “apócrifos” e reconheça que pode haver neles elementos históricos ou outros que ajudem à Fé.

Belém de Judá: a fabulosa história de uma pequena vila confirmada por um selo

Igreja da Natividade, local da Gruta de Belém
Igreja da Natividade, local da Gruta de Belém
Nenhuma cidade possui semelhante presença na História como Belém, a cidade bendita onde nasceu o Salvador na primeira Noite de Natal.

Em todos os povos de todos os continentes aonde chegou a Boa Nova, para todas as raças e em todas as línguas nas quais as doçuras inefáveis da Noite Santa são recordadas, o nome Belém, impregnado de sobrenatural, é pronunciado com enlevo, veneração e ternura.

Ainda hoje, apesar das guerras locais e das perseguições anticristãs, Belém é visitada por romeiros vindos das quatro extremidades do planeta.

Entrementes, sempre insaciáveis de provas tangíveis, mensuráveis, quantificáveis, reduzíveis a números criticáveis, os cientistas procuravam também uma prova de que Belém hodierna era mesmo a cidade antiga de que nos fala a Bíblia.

Com a sabedoria que lhe é própria, a Igreja Católica, que tudo pondera, não se apaixona primariamente por essas considerações.

Mas deixa às ciências e aos cientistas indagarem com seus instrumentos e métodos próprios.

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