quarta-feira, 19 de março de 2014

Arte e Arquitetura Maia - História da Arte e Arquitetura Maia


Forma de expressão social, política e ideológica de um dos povos pré-colombianos mais desenvolvidos. Durante mais de 2 mil anos, os maias utilizaram, em suas construções, variados materiais e técnicas. Como conseqüência, a escultura destes povos acompanhou o desenvolvimento arquitetônico e alcançou um grau de sofisticação não encontrado entre os demais povos da América. A arquitetura maia tem caráter cerimonial, o que proporcionou o surgimento de estruturas suntuosas. As grandes plataformas eram feitas de pedras. As paredes, de terra batida e, depois, revestidas por pedra talhada ou argamassa. Os tetos tinham forma de falsa abóbada. Os exteriores de palácios e pirâmides apresentavam esculturas em suas decorações.


No que restou das cidades maias, os arqueólogos encontraram vestígios de observatórios astronômicos — entre os quais o mais importante é o El caracol, na cidade de Chichén Itzá —, praças de recreação, espaços para jogos de bola e uma bem elaborada infra-estrutura urbana. Nas esculturas, em estilo naturalista, chama atenção a profusão de elementos que se harmonizam com surpreendente senso de proporção. A serpente é a representação mais encontrada em ruínas de palácios, estádios e pirâmides.
A arte maia tem suas raízes na cultura olmeca (1200-400 a.C.) e, posteriormente, recebeu influências da arte de Teotihuacán e Tula.


Declínio - Vitórias sobre ruínas

Declínio

Vitória sobre ruínas
Em 1523, quando os espanhóis chegaram à península de Yucatán, o império maia era apenas uma sombra do que fora outrora.
Os maias já se encontravam em decadência na época do embate. Mesmo assim, os europeus traziam outro trunfo nas caravelas: os cavalos. Os cavalos eram poucos, mas cobertos de arreios de guerra semeava, o terror entre o povo.
Os maias de Yucatán resistiram até 1546. Logo após, foram submetidos ao trabalho forçado, perderam gradativamente sua identidade cultural e a população primitiva foi praticamente destruída.

Aliados invisíveis
Além do poderio bélico, os conquistadores contaram com aliados inesperados: os vírus e as bactérias. Os europeus trouxeram várias cepas de doenças, como; varíola, tétano, enfermidades pulmonares, intestinais e outras.
O sistema imunológico dos nativos que sobreviveram às balas não resistiu à varíola, a primeira epidemia a parecer.
O contato com os espanhóis gerou ema epidemia de doenças infecciosas, como a varíola, o que ajudou a derrubar a resistência dos maias.

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